Depois do Renegade e Compass, também o Jeep Wrangler acaba de dar a conhecer a sua versão híbrida plug-in, que, tal como os irmãos, assume a designação 4xe. Sinónimo de um motor de combustão, conjugado com dois motores elétricos, a garantirem, inclusivamente, mais binário que um Diesel!
Assumido o objectivo último de ter uma gama totalmente eletrificada, até 2022, a Jeep apresenta, agora, o mais recente elemento da sua família 4xe, ou seja, impulsionada por uma solução híbrida de carregamento em tomada: o Wangler 4xe.
Não abdicando do “certificado de qualidade” que é o emblema “Trail Rated”, sinónimo de aptidões para o todo-o-terreno mais exigente, o Jeep Wrangler 4xe recorre a um quatro cilindros 2.0 litros a gasolina, conjugado com dois motores elétricos e uma bateria de iões de lítio de 400V e 17 kWh, disposta sob os bancos traseiros. Como caixa de velocidades, uma transmissão automática de oito velocidades fornecida pela ZF.
Em conjunto, os três motores anunciam uma potência máxima de 380 cv e 637 Nm de binário, ou seja e neste último caso, mais que os 600 Nm anunciados pela motorização EcoDiesel.
Três modos de condução…
A acompanhar o sistema de propulsão, três modos de condução – Hybrid, Electric e eSave -, o primeiro a recorrer ao motor de combustão no apoio aos motores elétricos, ao passo que, o segundo, a fazer uso, apenas e só, da propulsão elétrica, pelo menos, até à energia existente nas baterias atingir um nível crítico. O que deverá acontecer ao fim de cerca de 40 quilómetros, o momento em que passa a entrar em acção o motor de combustão.
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Finalmente, o modo eSave, concebido para permitir ao condutor guardar a energia existente nas baterias, para utilização futura. Sendo que, até esse momento, circulará com recurso, exclusivamente, ao bloco de dois litros.
Igualmente parte do lote de tecnologias do Wrangler 4xe, surge a travagem regenerativa, de atuação consentânea com o tipo de tracção adoptado: com quatro rodas motrizes accionadas, a recuperação de energia é feita nas quatro rodas, existindo ainda um modo de regeneração máxima (Max Regen), em que o sistema atua, inclusivamente, quando não há qualquer aceleração.
… e três níveis de equipamento
Independentemente dos mercados, esta versão PHEV será proposta com três níveis de equipamento – 4xe, Sahara 4xe e Rubicon 4xe -, os dois primeiros a garantir a presença permanente da tracção integral e a acção de uma caixa de transferências Selec-Trac de duas velocidades, além de possibilidade de contar com um diferencial de deslizamento limitado Trac-Loc.
Já o Wrangler Rubicon 4xe, surge, de série, com o sistema Rock-Trac 4×4, bloqueamento elétrico dos eixos dianteiros e traseiros, um rácio de tracção de 77.2:1, desconexão elétrica da barra estabilizadora, assim como vários outros sistemas. Sendo que, juntamente com o emblema Trail Rated, surgem ainda outros upgrades, tais como protecção em metal do motor e carter, ganchos de reboque e uma capacidade de passagem por água até 30 polegadas, ou seja, pouco mais de 76 cms.
Aliás, a Jeep faz questão de afirmar que a versão 4xe em nada perde para as restantes, também no que a equipamento opcional diz respeito. Dispondo, por isso, de praticamente tudo o que é possível integrar nas versões com motores de combustão.
Já na estética, pequenos pormenores distintivos, dos quais fazem parte as aplicações em Azul Elétrico, não apenas no exterior, mas também no interior de um habitáculo que, em termos de design, mantém as soluções apresentadas nas restantes versões.
Embora apresentando aquela que é a versão mais recente do seu modelo mais capacitado para o todo-o-terreno, a Jeep não divulgou os preços com que o Wrangler 4xe deverá chegar ao mercado. Embora e tomando como exemplo aquilo que são as diferenças de preço, no Renegade e Compass, entre as versões com motor de combustão e o PHEV, os consumidores devam esperar, também no Wrangler, uma diferença acentuada no valor de entrada do híbrido plug-in.
Quanto aos valores exactos, deverão ser conhecidos mais perto do lançamento no mercado, americano e europeu.