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Depois da Volvo. Grupo Renault também se prepara para limitar velocidade

Texto: Francisco Cruz
Data: 26 de Abril, 2021

Depois da Volvo Cars, também o Grupo Renault se prepara para impor um limite de velocidade nos seus modelos. A começar, pelo futuro Megane-E, já a partir de 2022… mas não só.

A Volvo foi uma das primeiras marcas automóveis a anunciar a intenção de limitar a velocidade máxima dos seus modelos a 180 km/h. Medida que é agora seguida pela francesa Renault, a qual confirmou já, de forma oficial, esta intenção.

Em declarações publicadas pelo site Motor1, a Renault anuncia que, “já a partir de 2022, o Megane-E será lançado com limitador de velocidade, definido por defeito. O veículo terá a sua velocidade limitada a 180 km/h. Sendo que, também os modelos da Renault e da Dacia, não excederão os 180 km/h”.

Luca de Meo e o Mégane Vision

A notícia da decisão do Grupo Renault foi inicialmente avançada pela publicação alemã Der Spiegel, citando declarações do novo CEO do grupo francês, Luca de Meo, aos accionistas, durante um encontro em Paris, durante a última semana. Nas quais o gestor assegurou que o excesso de velocidade é, atualmente, a principal razão para as mortes na estrada.

Assim, é intenção do construtor gaulês instalar limitadores de velocidade em todos os seus novos veículos, de forma a que não possam ultrapassar a marca dos 180 km/h.

Este novo sistema, que terá o nome de Safety Coach, monitorizará constantemente os limites de velocidade nas vias, assim como as condições da própria estrada, ajustando o limite de velocidade de acordo com estes parâmetros.

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Aliás e ainda segundo o Der Spiegel, também os modelos da Dacia receberão o mesmo sistema de limitação de velocidade.

Neste momento, desconhecido é, apenas, a partir de quando, os veículos Renault e Dacia passarão a ostentar, de forma indiscriminada, este dispositivo. Algo que, no entanto, não deverá impedir as empresas preparadoras e de tunning, de conseguirem propor esses mesmos modelos, inclusive da Volvo, sem quaisquer restrições…

Ainda assim, é de esperar que mais marcas automóveis venham a adoptar este tipo de medidas, de forma a conter os acidentes na estrada.