Último Alpina antes da fusão na BMW é também o mais potente

A Alpina tem sido um transformador independente alemão especializado em veículos da BMW. Aquela empresa ganhou notoriedade por melhorar o desempenho dinâmico e o comportamento dos automóveis da BMW e acabaria mesmo por ser adquirida pela marca de Munique no final de 2025.

O último trabalho da Aplina como fabricante independente - a produção foi transferida para a fábrica da BMW em Munique - é o B8 GT, que é o veículo mais potente de sempre desta marca de nicho, sediada em Buchloe, também no estado federado da Baviera, na Alemanha.

O B8 GT vem equipado com um motor V8 biturbo de 4,4 litros que debita uma potência de 625 cv e um binário de 850 Nm, mais 12 cv e 50 Nm do que o B5 de “série”. Por outro lado tem menos um cavalo do que o BMW a gasolina mais potente de sempre, o M5 CS, com 626 cv. Contudo, tem mais 100 Nm de binário do que a super-berlina da BMW M.

O B8 GT consegue acelerar dos 0 aos 100 km/h em apenas 3,3 segundos. Dos 0 aos 200 km/h são necessários 10,5 segundos antes desta berlina atingir a velocidade máxima de 330 km/h. Para suportar o binário adicional oriundo do motor de oito cilindros, a Alpina recorreu a uma transmissão automática de oito velocidades desenvolvida pela ZF.

Prioridade à velocidade de ponta

Contrariamente ao BMW M8 Gran Coupé que utiliza o motor “S63” da M, o B8 GT recebe a versão normal “N63” e por isso aproxima-se mais do M850i do que M8.

À semelhança de outros modelos da Alpina, a ideia por detrás do B8 GT não é dominar uma pista como é suposto fazer um modelo M, mas alcançar uma elevada velocidade com o máximo conforto numa Autobahn.

A produção está limitada a 99 unidades, mas apenas 20 automóveis terão pintura em dois tons, combinando o azul ou o verde com o preto. Todos os carros recebem um subtil kit de carroçaria em fibra de carbono, que inclui um proeminente difusor traseiro.

Na Alemanha, o Alpina B8 GT está disponível por 225 pinturas, mas a pintura bicolor obriga a um dispêndio adicional de 11 150 euros.