Opel GrandLand PHEV: A opção que faltava

O Opel GrandLand PHEV apresentado em Palma de Maiorca chega ao nosso mercado em abril com uma autonomia elétrica de 87 km e uma potência combinada de 197 cv. Ele vem reforçar a estratégia de eletrificação da marca germânica

A nova versão plug-in do Grandland tem uma autonomia elétrica de 87 km e uma potência combinada de 195 cv.

A ausência de motores a gasolina sem ajuda elétrica e de uma opção Diesel na gama do maior SUV da Opel visa enquadrar este modelo numa estratégia de baixas emissões, ainda que esta ausência não se estenda a todos os modelos da marca alemã que mantém essa solução energética, por exemplo, no Opel Astra com dividendos importantes para os custos de utilização para quem necessita do automóvel para percorrer grandes distâncias com elevada frequência.

87 km de autonomia

A nova versão híbrida plug in tem na autonomia elétrica (87 km WLTP) um dos seus principais argumentos graças a uma bateria com capacidade para armazenar 17,9 kWh (úteis).

A autonomia segundo informações da marca pode estender-se até aos 101 km na cidade de acordo com a mesma norma WLTP onde a regeneração é maior devido a uma gestão energética mais eficiente.

Uma gestão que no modo híbrido consegue estender a autonomia (elétrica mais gasolina) até valores superiores a 650 km graças também à capacidade do depósito de gasolina de 55 litros.

Um elemento fundamental para a boa gestão do sistema híbrido é a transmissão automática eDCT de 7 velocidades bastante compacta e com um escalonamento capaz de otimizar toda a potência disponível.

Em relação à caixa automática de 8 velocidades, a nova proposta contribui para uma redução de 10% das emissões e para mais 3 km de autonomia.

A potência combinada de 197 cv resulta da combinação eficaz do motor 1.6 Turbo a gasolina que funciona de acordo com o ciclo Miller e um motor elétrico mais leve de 125 cv (92 kW) e 118 Nm de binário.

Juntos, aumentam em 34% o binário nos regimes mais baixos e com isso conseguem um rendimento superior com reflexos positivos no consumo nos primeiros 100 km que se situa nos 0,9l/100 km.

Depois desse patamar, esgotada a capacidade da bateria o consumo sobe para os 6,8 l/100 km.

Para além do modo elétrico que o sistema assume por defeito sempre que arrancamos, o sistema tem mais dois modos de funcionamento (híbrido e sport) e duas funções adicionais, a função B-Mode que permite aumentar a capacidade regenerativa extremamente importante na cidade e a função e-Save que reserva parte da capacidade da bateria (20 km) para mais ser usada num ambiente mais urbano.

Desde 41 740 euros

A bateria colocada sob a plataforma STLA, para além de contribuir para colocar o centro de gravidade mais baixa, está numa posição que não interfere com o espaço reservado ao depósito de gasolina.

Ao contrário de outras realizações do género a potência máxima de carga em corrente alterna da bateria situa-se nos 7,4 kW, o suficiente para que uma carga completa demore 3 horas.

No interior as diferenças para as restantes versões são mínimas e por isso o nosso destaque continua a ir para a qualidade de construção, a funcionalidade, os equipamentos e para uma habitabilidade que beneficia do piso plano graças à plataforma multi-energias que tanto serve para esta versão híbrida como para as restantes.

A nova versão híbrida chega ao mercado nacional daqui a um mês com um preço a partir dos 41 740 euros.