Com um comprimento de 5,75 metros, o Ford Excursion era um SUV tão grande que tinha uma barra por baixo do pára-choques para o impedir de esmagar os carros mais pequenos. O seu consumo também era pouco habitual mesmos para os padrões da época, com uma média de 23,0 l/100 km.
Corria o ano de 1999 quando a Ford lançou aquele era o seu maior veículo de passageiros de sempre nos Estados Unidos. Era o modelo Excursion que pesava em vazio 3300 quilos e tinha um comprimento máximo de 5,75 metros, tendo sido o detentor do maior SUV de passageiros de sempre até 2023, quando foram lançados os modelos Jeep Grand Wagoneer L (5,76 metros) e o Cadillac Escalade-V ESV (5,77 metros).
O Ford Excursion tinha lotação para nove ocupantes e ainda um espaçoso compartimento para bagagens. Por baixo do capot encontrava-se um motor V10, cujo consumo médio de combustível se situava nos 23 l/100 km.
Para evitar visitas frequentes às estações de serviço estava dotado com um depósito de combustível com uma capacidade de 166 litros.
Barra de proteção inferior
Para não esmagar os veículos mais pequenos, o pára-choques dianteiro tinha por baixo uma barra tubular, a qual tinha o objetivo de atenuar colisões por abalroamento.
Mesmo para os padrões do final do Século XX, as emissões de gases de escape do Ford Excursion não deixaram de ser apontadas. “Este vai ser o veículo mais poluente da estrada e irá estabelecer um novo mínimo para Detroit”, afirmou Dan Becker, diretor do programa de aquecimento global Sierra Club.
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A norte-americana Drive, que “desenterrou” a história que nós aqui decidimos recordar, refere que a produção do Excursion começou em 1999, tendo a recetividade inicial sido muito favorável, com 69 mil unidades destes monstruoso SUV a serem comercializadas só no primeiro ano, superando as previsões da própria Ford.
Contudo, a procura caiu a pique em 2001, devido à crise energética do início do Século XXI, e, em 2004, a marca decidiu acabar com a produção daquele que terá sido o SUV menos vendido da Ford na América.
O Excursion também entrou para a lista da revista norte-americana Time, que o considerou como um dos “50 Piores Carros De Sempre” em 2007.
