Sem a exuberância de um Hyundai i30 N, o VW Golf GTI desenha curva atrás de curva, sem esforço aparente e com grande controlo de movimentos da carroçaria. Levada ao limite, a frente vai acabar por ceder, mas é preciso querer que a subviragem aconteça.
Já a traseira ligeira das gerações anteriores, sempre disposta a reagir a uma transferência de massa para a frente, parece ter seguido o caminho da caixa manual. Desapareceu. No entanto, de um modo geral, o novo Golf GTI é um pouco mais assertivo na entrada para as curvas e composto na saída que o modelo que vem substituir.
Muito resistentes, os travões, com discos de 17 polegadas, são agradáveis de utilizar em cidade sem perderem acuidade durante utilizações intensivas.
A direção progressiva segue o mesmo exemplo. Começa por ser leve e filtrada no pára-arranca, ganhando peso e rapidez de resposta em função do aumento da velocidade. Em autoestrada é precisa sem ser desconfortável, reforçando a posição do VW Golf GTI entre os compactos desportivos. Sim, o Hyundai i30 N é capaz de ser mais interativo numa pista. Tínhamos de os colocar lado a lado. Contudo, se a dita pista ficasse a umas centenas de quilómetros não temos dúvidas sobre qual dos dois escolher para a viagem: VW Golf GTI.