TAP renova frota com Audi, Peugeot e Volkswagen

TAP substitui cerca de 40 viaturas para administradores e diretores. A nova frota inclui veículos Audi, Volkswagen e Peugeot com motorizações elétricas ou híbridas.

A TAP está a substituir os automóveis atribuídos a cargos de topo por modelos mais modernos e sustentáveis. A mudança envolve cerca de 40 viaturas e insere-se no Plano de Atividades e Orçamento (PAO) para 2025, já entregue ao Governo.

Depois da polémica em 2022, quando foram contratados cinquenta BMW X2 e o negócio acabou travado por ordem do então ministro da tutela, Pedro Nuno Santos, a TAP optou por outras marcas.

Para os diretores, foram escolhidos o Peugeot 3008 e o Volkswagen Tiguan. Já os administradores, passam a contar com Audi A6 e Q6, com motorizações híbridas plug-in ou 100% elétricas.

Contratos mais caros

A TAP esclareceu à CNN Portugal que os veículos são alugados através de locadoras e não adquiridos diretamente. Os contratos têm rendas mensais de 650 euros para diretores e 1000 euros para administradores, com IVA, seguros, manutenção, pneus e viatura de substituição incluídos na mensalidade.

Estes valores são superiores aos cerca de 500 euros por mês dos BMW X2 que a companhia aérea tentou contratar há três anos. A TAP justifica o aumento com os preços atuais de mercado e os sete anos de diferença face à frota anterior de Peugeot 508.

Também sublinhou que manter os antigos Peugeot 508 já não era economicamente viável e que a substituição foi realizada devido às viaturas terem atingido o limite legal de aluguer permitido pelas locadoras (7 anos).

Frota operacional também foi renovada

Além das viaturas da frota corporativa, a frota operacional da TAP também foi alvo de renovação. No total, foram substituídas cerca de 50 viaturas das áreas de Manutenção e Engenharia, 30 das quais com mais de 20 anos. A maioria dos novos veículos é 100% elétrica.

A renovação da frota coincide com o início do processo de privatização da TAP, anunciado pelo primeiro-ministro Luís Montenegro. No anúncio, o líder do Governo justificou a privatização afirmando não querer “deitar dinheiro para um poço que não tem fundo”.