Produção da Xiaomi para 2025 está esgotada

A Xiaomi tem a ambição de se tornar numa marca global de veículos elétricos mas para alcançar esse objetivo tem de ultrapassar o problema da limitada capacidade de produção. As encomendas do novo SU7 Pro estão esgotadas até final de 2025.

A Xiaomi tem vindo a impressionar com os seus veículos elétricos SU7 e YU7. Até agora, a gigante tecnológica chinesa tem vindo apenas a comercializar os seus automóveis na China e a produção parece estar esgotada até final do ano.

Segundo a app oficial Xiaomi Auto, o tempo de espera para a nova berlina elétrica SU7 Pro é de quase um ano, estando a produção de 150 mil unidades esgotada até final de 2025.

A Xiaomi Auto é uma marca automóvel recente fundada pelo Xiaomi Group, que iniciou a comercialização da berlina elétrica SU7 no mercado chinês em março de 2024.

Após o lançamento, a marca enfrentou de imediato o problema da capacidade de produção. Como resultado, o prazo de entrega para o SU7 era superior a 25 semanas. Em meados de 2024, a Xiaomi aumentou a produção do SU7 e conseguiu diminuir os prazos de entrega, mas agora o problema voltou a agravar-se com o lançamento do SU7 Ultra.

O SU7 Standard tem um prazo de entrega entre nove a dez meses, sendo ligeiramente inferior, entre 7,5 e 8 meses, na versão topo de gama SU7 Max com tração integral e suspensão pneumática. Já para a versão mais recente SU7 Ultra com 1526 cv, a espera é bastante menor, entre três a quatro meses. Quem optou pela versão intermédia SU7 Pro terá de encher-se de paciência e aguardar mais de 11 meses.

A Xiaomi diz que está a tentar fazer todos os possíveis para aumentar a capacidade de produção para as 300 mil unidades. No ano passado foram entregues 139 487 veículos pelo que para 2025 o objetivo é duplicar a capacidade instalada.

Não obstante estes problemas de produção, a Xiaomi diz que quer entrar no mercado de exportação. Ao discursar no Congresso Mundial de Tecnologia Móvel em Barcelona, o presidente da Xiaomi, William Liu, afirmou que a empresa está a trabalhar para entrar no mercado global, mas não revelou quaisquer detalhes acerca dos seus planos.