Polestar 2 ainda resiste após 160 000 km?

Um proprietário de um Polestar 2 Dual Long Range Range deu a conhecer o que acontece ao veículo após dois anos e meio de utilização e mais de 160 mil quilómetros percorridos. Para já, o nível de satisfação com esta berlina elétrica é elevado e a perda de autonomia marginal.

O Polestar 2 foi o primeiro automóvel elétrico produzido em série pela marca sueca detida pela chinesa Geely e durante alguns anos foi um dos principais concorrentes do Tesla Model 3.

Um dos felizes proprietários de um Polestar 2 é Robert Dunn do canal de YouTube Aging Wheels que já manifestou a sua opinião muito favorável acerca deste modelo, designadamente da unidade que conduz, a qual utrapassou recentemente os 160 mil quilómetros (100 mil milhas). Isto significa que não só a garantia da bateria terminou como o próprio carro poderia ter sido afetado por alguns problemas.

Contudo e segundo o seu proprietário, após dois anos e meio de utilização e uma quilometragem elevada, a berlina elétrica da marca sueca continua em bom estado.

Em termos de bateria, a capacidade atual é de 88,8%, segundo o software de diagnóstico utilizado por Robert Dunn. Quando o seu carro tinha 125 mil quilómetros, o estado de saúde da bateria era de 91,5%.

Na verdade, a degradação levou a uma perda de aproximadamente 32 quilómetros quando se carrega a bateria dos 0% aos 100%, mas Robert Dunn raramente o faz. Em vez disso procura manter a bateria entre os 10% e os 80% e a perda de autonomia não é problemática. 

No estado de novo, este Polestar 2 Dual Long Range tinha uma autonomia de 400 quilómetros em ciclo EPA. A bateria tem uma capacidade útil de 75 kWh e dois motores elétricos de 150 kW em cada eixo. A Polestar atualizou o 2 no modelo 2024, quando recebeu uma bateria com maior capacidade e uma versão com um só motor no eixo traseiro em vez do dianteiro.

Desgaste típico da utilização

No interior, o carro parece novo, desde que esteja limpo. Verifica-se uma ligeira descoloração na grelha da coluna no lado do passageiro, onde o joelho do condutor encosta. Além disso, a almofada da porta do lado do passageiro deixou de existir porque Robert Dunn apoia aí o seu cotovelo sempre que conduz.

Os cintos de segurança amarelos estão a ficar sujos e o ar condicionado está intermitentemente a deixar de funcionar. Quando isso acontece basta reiniciar o carro para resolver o problema. O carro também já perdeu o sinal de GPS e a anomalia só foi solucionada através de uma ferramenta de diagnóstico ligada à OBD do carro.

A suspensão traseira é responsável por produzir muitos ruídos parasitas, mas ainda não são suficientemente incomodativos para merecerem uma reparação. A suspensão já tinha dado alguns problemas durante a garantia que foram resolvidos gratuitamente.

Os pneus e as escovas do limpa pára-brisas já foram trocados duas vezes, mas isso é perfeitamente normal em qualquer carro, assim com diversos riscos na pintura e no pára-brisas.