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Marcas mais fiáveis. Mazda “rouba” liderança à Toyota e à Lexus

Texto: Carlos Moura
Data: 20 de Novembro, 2020

O estudo da Consumer Reports de 2020 sobre as marcas mais fiáveis atribuiu o primeiro lugar à Mazda, que, assim, “rouba” a liderança à Toyota e à Lexus. A abordagem conservadora nas renovações parece ser o segredo do sucesso do fabricante de Hiroshima.

As entidades financeiras estão a oferecer contratos de crédito automóvel cada vez mais longos, pelo que a fiabilidade a longo prazo é um factor importante quando na hora da decisão da compra de um novo automóvel.

A organização norte-americana dos direitos dos consumidores, Consumer Reports, publica um estudo anual que ajuda os futuros proprietários a decidirem, com base em dados recolhidos referentes à fiabilidade de cada marca e modelo.

O relatório de 2020 apresenta dados algo surpreendentes, com a Mazda a surgir no primeiro lugar entre as marcas mais fiáveis, relegando a Toyota e a Lexus para as posições imediatas.

A subida da Mazda ao primeiro lugar não é por acaso. A Consumers Reports indica que as renovações conservadoras da marca (talvez em demasia para alguns) são a chave para o sucesso, assim como a adoção demasiado rápida de novas motorizações ou sistemas de infoentretenimento pouco experimentados.

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Isso contribuiu para os bons resultados da Mazda, enquanto outras marcas procuravam oferecer aos consumidores as mais recentes tecnologias.

Marcas japonesas entre as mais fiáveis

Como já referimos, a Toyota e a Lexus foram ultrapassadas pela Mazda, apesar da sua gama de automóveis muito fiáveis. A Buick surpreendeu no estudo de 2020, surgindo na quarta posição e a sua posição foi alcançada com uma receita semelhante à da Mazda, isto é, renovações conservadoras. No quinto lugar surge mais uma marca japonesa, a Honda.

Curiosamente, a Tesla não se saiu muito bem neste estudo de fiabilidade, aparecendo no fundo da tabela, assim como as marcas norte-americanas. Nas posições intermédias, surgem os fabricantes europeus.

De acordo com a Consumers Reports, à medida que as marcas vão apostando em veículos elétricos, em mais ecrãs e tecnologia de condução semi-autonónoma é de esperar mais alterações nas posições relativas da tabela de fiabilidade dos automóveis.