A preparar o lançamento do seu primeiro modelo, a INEOS acaba de celebrar um memorando de entendimento com a sul-coreana Hyundai, com vista à exploração da tecnologia de hidrogénio. Sendo que o INEOS Grenadier 4×4 poderá mesmo ser um dos próximos modelos a recorrer ao sistema de propulsão de células de combustível da Hyundai.
Segundo o memorando de entendimento agora celebrado, a Hyundai e a INEOS irão investigar conjuntamente oportunidades para a produção e fornecimento de hidrogénio, bem como a implementação a nível mundial de aplicações e tecnologias de hidrogénio.
Segundo ambas as empresas revelam em comunicado, o desejo é de, inicialmente, facilitar os projetos do setor público e privado centrados no desenvolvimento de uma cadeia de valor do hidrogénio na Europa.
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A par deste propósito, o acordo também inclui a avaliação do sistema de células de combustível da Hyundai, para o recém-anunciado INEOS Grenadier 4×4.
Recorde-se que o sistema de células de combustível modular da marca sul-coreana já foi aplicado, com sucesso, no SUV Hyundai NEXO, anunciando mesmo a maior autonomia de condução entre veículos movidos a hidrogénio no mercado.
Para o diretor de tecnologia da INEOS, Peter Williams, “o acordo entre a INEOS e a Hyundai apresenta a ambas as empresas novas oportunidades para ampliar um papel de liderança na economia de hidrogénio limpo. A avaliação de novos processos de produção, tecnologia e aplicações, combinada com as nossas capacidades existentes, coloca-nos numa posição única para satisfazer a procura emergente de fontes de energia de baixo carbono e acessíveis e as necessidades dos exigentes proprietários de 4×4 no futuro”.
A INEOS recorda, ainda, que lançou, recentemente, um novo negócio, para desenvolver e construir uma capacidade limpa de hidrogénio, em toda a Europa.
A empresa produz, atualmente, 300.000 toneladas de hidrogénio por ano, principalmente como subproduto das suas operações de fabrico de produtos químicos.
A INEOS, afirma-se, igualmente, através da sua filial INOVYN, como o maior operador de eletrólise existente na Europa, a tecnologia que utiliza energias renováveis para produzir hidrogénio, para a produção de energia, transporte e utilização industrial.