Se por esta altura não conhece o Mclaren W1, fica aqui uma apresentação muito sucinta: 1275 cv de potência e 1340 Nm de binário, para um peso seco de 1399 kg (um Golf GTI Clubsport S é apenas 10 kg mais leve), um tempo dos 0 aos 100 km/h em apenas 2,7s e uma velocidade máxima limitada a 350 km/h.
Contudo, o foco deste artigo não é falar do carro em si, mas sim da mestria que foi investida no novo motor V8 híbrido, que impulsiona o mais recente porta-estandarte da marca de Woking, no Reino Unido - chama-se MHP-8, tem 4,0 litros de capacidade e a Mclaren afirma que gera, por si só, 930 cv de potência.
Para efeitos de comparação, o P1, apresentado há mais de uma década e equipado também com um sistema de propulsão híbrido, debitava uma potência combinada de 903 cv e 900 Nm de binário. Cerca de 372 cv de potência e 440 Nm de binário de diferença face ao seu sucessor.
Mas o que separa estes dois hipercarros, com o mesmo tipo de configuração na propulsão, além da década de diferença? Tudo reside apenas e só no sistema híbrido.