Ao carregarmos na rede pública há que conhecer que tipos de postos existem desde os postos de carregamento normal (PCN) até aos postos de carregamento ultrarrápido (PCUR), passando pelos postos de carregamento rápido (PCR).
Estes distinguem-se pela potência de carregamento e se os primeiros têm como limite de 22 kW em corrente alterna, os segundos podem atingir potências superiores a 150 kW, enquanto os carregadores rápidos têm em média uma potência de 50 kW.
Os carregadores rápidos e ultrarrápidos trabalham em corrente contínua, ou seja, carregam diretamente a bateria.
O tempo de carga depende por isso da potência a que a bateria está a ser carregada, mas esta poderá não corresponder à potência máxima anunciada de cada posto já que existe um filtro interno que condiciona a potência em função de vários parâmetros de avaliação do estado da bateria e um deles é a temperatura.
Vamos imaginar o cenário ideal e considerar que a bateria tem uma capacidade de 50 kWh, nesse caso seria preciso apenas 1 hora para a carregarmos num posto de 50 kW (visto que 50 kWh:50 kW = 1 hora).
Se o fizermos num posto de carregamento doméstico de 7 kW o tempo sobe para as 7 horas (50 kWh:7kW = 7,1 horas).
São contas simples, mas que normalmente correspondem a tempos maiores uma vez que, como já referimos, há fatores que influenciam a potência de carga da bateria pelo que o processo não é assim tão linear.
Outro aspeto importante é não confundir kW com kWh porque se o primeiro é uma medida de potência, ou seja, indica a quantidade de energia que um aparelho elétrico consome, por unidade de tempo, o segundo é uma medida de energia que indica a energia que um aparelho precisa para funcionar durante uma hora.