À semelhança de outros elementos como a bateria que é o órgão mais caro de todo o sistema elétrico, o motor elétrico é também um elemento fundamental ainda nas abordagens à tecnologia seja dada mais importância ao tamanho e à química da bateria do que aos diferentes tipos de motores disponíveis.
Sabemos que este é um tema complicado, mas achamos que é a hora de colocarmos um pouco de ordem nesta questão.
Do ponto de vista construtivo o motor elétrico é formado por um comutador, duas escovas e duas estruturas magnéticas, o estator e o rotor.
O estator é composto por uma estrutura ferromagnética com polos salientes aos quais são enroladas as bobinas responsáveis pela criação do campo magnético mediante a energia proveniente da bateria.
Os enrolamentos estatóricos podem, no entanto, ser substituídos por ímanes permanentes. Já o rotor é formado por espiras enroladas à volta de um núcleo de material ferromagnético, cujos terminais estão interligados ao comutador que é um elemento mecânico feito de material condutor ao qual estão ligados os terminais das bobinas do rotor e cuja função é inverter o sentido da corrente que neles circulam.
Por último, o contacto elétrico entre o comutador e a fonte de alimentação (bateria) é feito com recurso a duas escovas de material condutor, normalmente grafite.
Dependendo da configuração do enrolamento de campo, os motores dividem-se em vários tipos.
Estes motores, pela sua capacidade de produção de elevados binários a baixas rotações bem como pelo seu simples controlo de velocidade, apresentam um curva binário versus velocidade adequada às exigências de um veículo elétrico.
As opções dependem não só do espaço disponível como da tecnologia.