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Toyota C-HR: Um estilo de vida Valentino

Texto: Nuno Fatela
Data: 29 de Novembro, 2016

A Revista Turbo esteve na apresentação nacional do novo crossover híbrido C-HR, aposta da Toyota para o segmento-C que nasceu através de uma inovadora abordagem ao desenvolvimento do produto, criado a pensar num perfil de consumidores bem definido.

A Toyota está a lançar em solo nacional o novo Toyota C-HR, crossover destinado ao segmento C que poderá descobrir mais ao pormenor na próxima edição da sua Revista Turbo. Para abrilhantar o lançamento desta nova aposta, a marca nipónica convidou os jornalistas e bloggers portugueses para um evento em que procurou demonstrar a sua abordagem inovadora na criação deste modelo que já chegou ao mercado nacional. Esta abordagem tem por base a criação do automóvel desde origem já a pensar num determinado público, definido pelo “cliente-tipo” denominado Valentino.

Uma imagem Valentino

Como referido, a marca procurou primeiro definir quem são os potenciais interessados na aquisição desde modelo, que englobou no “Valentino” através de um conjunto de características pessoais. Trata-se de um público jovem, até aproximadamente 40 anos, que vive em ambiente urbano e tem um estilo de vida ativo, fazendo do automóvel uma extensão da sua personalidade. Tendo em conta que o Valentino é um individuo fã das novas tecnologias, que adora os seus gadgets, e preocupado com a moda, isso fica explanado tanto no design singular como nas diversas tecnologias que se encontram a bordo do C-HR, com um estilo que poderia ser encontrado numa peça de arte exposta num museu contemporâneo.

A imagem do novo crossover da Toyota para o segmento C promete fazer girar cabeças por onde quer que passe, com linhas bastante similares às do concept homónimo C-HR que o antecedeu e que deu origem a um modelo de produção de formas bastante esculpidas. Com uma maior altura ao solo comparativamente aos outros híbridos da Toyota, a postura deste novo modelo tem por base o “diamante”, que a Toyota lapidou nas formas tanto da grelha dianteira como dos flancos. A retaguarda é dominada pelas grandes óticas 3D, que parecem uma versão “aditivada” das que se encontram no Prius, modelo ao qual o C-HR foi “buscar” a plataforma modular TNGA. Do design exterior destaque ainda para elementos que ajudam a conferir singularidade ao novo crossover nipónico, como a elegante abertura das portas traseiras colocada numa posição superior junto ao teto.

O habitáculo também se configura como uma escultura automóvel, através de elementos como o grande painel (em azul na versão ensaiada) que se estende desde as portas até ao tablier e os padrões de diamante incorporados no teto. Existe uma combinação de plásticos foscos e lacados com diversos elementos em pele, que no entanto, oferece uma homogeneidade e modernidade às linhas do novo crossover nipónico.

O condutor é acolhido comodamente num banco onde fica com visão privilegiada sobre a envolvência, e apesar das linhas descendentes do teto do Coupé High Rider (C-HR), a visibilidade para a retaguarda não é afetada por este design peculiar. Também sempre fácil de comandar e numa posição de fácil acesso está o ecrã de infotainment, que agrupa diversas funções e no qual é muito fácil executar operações diversas. Para os passageiros da retaguarda o espaço também é generoso, especialmente para as pernas devido à reduzida dimensão do túnel central, sendo de referir ainda que a bagageira conta com uma capacidade de 377L.

Uma condução Valentino

Fã das novas tecnologias, o cliente-tipo do Toyota C-HR revê-se nas motorizações híbridas de menor impacto ambiental. Além disso, sendo um condutor que passa a generalidade do tempo em condução citadina, também pode tirar proveito do silêncio proporcionado pela condução do C-HR quando está em condições como o intenso tráfego da capital portuguesa, onde tivemos este contacto com o crossover. Arrancando dos sinais e do “para-arranca” em modo elétrico, apenas quando se circula mais rápido e no painel de instrumentos o ponteiro do lado esquerdo passa para o modo “Power” o motor se começa a escutar com mais veemência no habitáculo, embora os quase 1500kg não permitam um “disparo” ao nível do ruído sentido. Tendo em conta isso, é efetivamente no trânsito de cidade que o C-HR se sente mais à vontade, deslizando com suavidade e com um silêncio acústico que certamente irá surpreender os que se aventurem no mundo Valentino do novo crossover híbrido da Toyota. Além disso, move-se com agilidade pela cidade, algo comprovado pelo raio de viragem de 5,2m, e lida agradavelmente com as diversas irregularidades do piso, o que potencia o conforto conferido aos ocupantes.

Com a cidade de Lisboa quase toda tomada por engarrafamentos e obras, não foi possível “esticar” o C-HR, mas poderá saber como foi a condução em outras situações na próxima edição da Revista Turbo. No entanto, para quem efetue principalmente viagens em ambiente urbano e tenha paciência para conduzir com suavidade, foi possível comprovar que o C-HR irá certamente merecer nota positiva destes automobilistas, pois o silêncio escutado é algo que o diferencia dos restantes adversários de segmento. Se, no entanto, for um condutor com pouca calma e gostar de acelerações mais veementes, então talvez não vá encontrar no C-HR aquilo que procura…

 

Uma proposta singular

A gama do Toyota C-HR contará com duas motorizações, pois além do 1.8L híbrido de 122CV ensaiado (que anuncia consumos de 3,8L/100km) que está disponível desde 28350€, também será possível encontrar o crossover nipónico na versão com motor 1.2L Turbo de 116CV a partir de 23650€. A gama contará com três níveis de equipamento, o Active, o Comfort (com pack Style opcional) e o Exclusive (com pack Luxury), sendo de referir que a de entrada de gama apenas se encontra disponível para o motor a gasolina e que a Exclusive é exclusiva do híbrido.

A aposta da marca vai principalmente para o motor com consumos desde 3,8L/100km, algo que é suportado pelo total de 9,5 milhões de híbridos já comercializado pela Toyota e também pelo crescimento de 45% nas vendas de modelos com estas motorizações da marca nipónica ao longo de 2016 em solo nacional. Com uma tabela de preços que o coloca entre a versão “eco-friendly” do Auris e o Prius, o C-HR tem no entanto outro atributo que o destaca, que está precisamente no facto de ser um crossover, oferecendo uma nova forma de ser híbrido.

A esta característica que lhe confere uma posição de condução mais elevada e com maior visibilidade em relação aos modelos referidos, alia a vantagem do rolamento em modo silencioso quando circula a baixas velocidades no trânsito urbano, tornando-o singular no seu segmento pela combinação de preço com a motorização híbrida. Este é, efetivamente, o único crossover com motorização alternativa nesta faixa de preços atualmente no mercado, portanto se for um Valentino com atração pelos crossover e pelos híbridos, poderá encontrar no Toyota C-HR uma viatura à sua medida.