Torrestir. Pandemia obrigou ao ajuste da operação

Para responder às necessidades levantadas pela pandemia, a Torrestir reforçou a capacidade de distribuição e iniciou entregas ao domicílio.

Para responder às necessidades levantadas pela pandemia, a Torrestir reforçou a capacidade de distribuição e iniciou entregas ao domicílio. A empresa também adquiriu alguma frota para a distribuição.

Com o objetivo de responder aos desafios levantados pela pandemia de COVID-19 no abastecimento de bens essenciais, a Torrestir adaptou a sua operação. Para o efeito, reforçou a sua capacidade de distribuição, quer de bens alimentares quer de produtos farmacêuticos.

Numa reunião de trabalho na sua sede da em Braga com o secretário de Estado do Planeamento, José Mendes, e o secretário de Estado das Infraestruturas, Jorge Delgado, a empresa deu a conhecer algumas das medidas implementadas pela empresa para dar resposta à pandemia.

Assim, a Torrestir Distribuição alargou os seus serviços, passando a fazer entregas ao domicílio, já que se verificou uma necessidade acrescida de entregas de produtos essenciais.

Por sua vez, a subsidiária Torrespharma também incrementou a sua atividade, com entregas diárias nas farmácias, hospitais, clínicas e ao domicílio.

Reunião de trabalho na sede em Braga com representantes do Governo

O grupo de Braga sublinha que para responder a estas necessidades teve de reforçar os serviços e a frota, totalmente equipada para o efeito, cumprindo as boas práticas de distribuição de medicamentos e produtos alimentares.

Novos investimentos

"Tivemos de adquirir alguma frota para fazer a distribuição de bens alimentares", afirmou Fernando Torres, presidente do Grupo Torrestir. "Criámos parcerias com pequenos agricultores e pequenas fábricas de queijo, enchidos, que apostaram na preparação e venda de cabazes", adianta o responsável.

LEIA TAMBÉM
Torrestir aumenta capacidade de distribuição

Na área da distribuição de medicamentos, a empresa passou a fazer entregas porta-a-porta e também contratou espaço em aviões na China para trazer material médico e máscaras. "Trabalhámos dia e noite, o que não é fácil, para conseguirmos chegar a tempo", sublinha o presidente do Grupo Torrestir.

"Reservávamos os voos. Hoje era um preço, amanhã já era outro. Tudo era pago adiantado. Não foi fácil, mas já estamos habituados às pressões: fazemos a distribuição no nosso País em 24 horas; em Espanha fazemos parte em 24 horas e a outra parte em 48 horas. Fazemos a Europa em 48 horas. Já estamos habituados às pressões", refere Fernando Torres.

Na reunião de trabalho com representantes do Governo, o Grupo Torrestir anunciou a criação de 200 postos de trabalho, ainda em 2020, o investimento de 45 milhões de euros na renovação da frota, na construção de uma nova sede e de uma plataforma logística.