BMW 318D

Texto: Marco António / Fotografia: José Bispo
Data: 2 de Dezembro, 2017

É preciso olhar atentamente para perceber as mudanças visuais da sexta geração do Série 3. Esta mudança surge numa altura crucial, ou seja, na véspera do lançamento comercial do novo Audi A4 e de uma ofensiva sem precedentes da Mercedes que não para de aumentar o seu portfólio. É neste cenário que o “novo” Série 3 aparece como forma de manter a preferência dos portugueses neste segmento de mercado.

Mas vejamos o que ele tem de diferente da versão que está no mercado desde 2012 e comecemos pela cara, o mesmo é dizer pela frente, onde os faróis são agora maiores e integram a tecnologia LED, enquanto a grelha mantém o mesmo desenho e duplo rim. Estas pequenas diferenças poderão parecer insignificantes mas dão ao Série 3 um aspeto mais desportivo e tecnologicamente mais desenvolvido.

Entretanto, a dinâmica foi também melhorada, ainda que alguns desses melhoramentos resultem da ação de algumas opções. É o caso da direção desportiva com assistência variável, que ajuda a interpretar melhor as trajetórias, tornando o carro muito mais ágil em curva. Aliás, neste capítulo o Série 3 é quase imbatível no seu segmento (esperamos para ver se o novo Audi A4 é mais competente).

Nem mesmo o amortecimento na sua afinação mais confortável põe em causa esse posicionamento. Esta versão do motor 2 litros agora com 150 CV (mais 7 CV que a versão anterior) graças a uma gestão do turbo modificada mostrou a proeza de conceder melhores prestações sem que isso pressuponha penalizar os consumos. Mesmo assim estivemos longe de fazer os 4 litros aos 100 Km que a BMW anuncia, a que corresponde uma emissão de CO2 de apenas 106 g/km. Embora tivéssemos apreciado a maior desenvoltura do motor, achamos que ele é muito mais agradável de usar quando está ligado à caixa automática de oito velocidades.

 

Por exemplo, o mesmo motor no BMW X1 que também ensaiamos nesta edição com a caixa automática parece totalmente diferente, apesar do novo SUV da BMW ser mais pesado. Este é um estado de alma que merece o investimento de 2222 euros que a caixa automática custa, ainda que o “break even” seja difícil no tempo de vida útil do carro, face a uma redução mínima do consumo. Tal como na versão anterior o botão de experiência de condução permite alterar o comportamento e também o temperamento do 318d.

Assim, podemos escolher entre uma condução mais desportiva (Sport) ou mais confortável (Comfort) ou ainda uma utilização mais económica se ligarmos a função Eco Drive, num compromisso inteligente entre os consumos e as prestações. Passada esta experiência, nota negativa para o equipamento de série. Só em elementos opcionais a versão ensaiada somava mais de 16 mil euros, um valor que inflaciona bastante o preço da versão base. Em compensação, os custos de utilização, graças à gratuitidade da assistência durante 5 anos ou 100 mil quilómetros, é um argumento importante que os concorrentes não oferecem.

 

VEREDITO

Perante uma concorrência cada vez mais forte, a BMW introdução pequenas alterações no Série 3, desde o visual, com destaque para a parte da frente, até à mecânica, como esta versão 318d, agora com 150 CV (mais 7 CV que a anterior).

Esta metodologia não foi aplicada a este ensaio. Todo o texto encontra-se no capítulo inicial

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