Comprou um Corvette ZR1? Vai ter de o manter pelo menos um ano!

A Chevrolet impôs restrições de revenda para evitar a especulação de preços. Quem vender um Corvette ZR1 nos primeiros 12 meses, vai enfrentar consequências.

A Chevrolet anunciou medidas rigorosas para evitar a revenda especulativa do novo Corvette ZR1 no mercado secundário.

A fabricante norte-americana implementou uma cláusula de revenda que impede os proprietários de venderem o superdesportivo durante os primeiros 12 meses após a compra.

A carta de retenção, partilhada num vídeo publicado por Rick Corvette Conti no Youtube, descreve a política que obriga os proprietários a manter o seu veículo por um ano (ou seis meses, para compradores das versões Z06 e E-Ray).

Os proprietários que venderem os seus automóveis antes da altura permitida pelo fabricante, arriscam-se a sanções que podem incluir a exclusão de futuras compras da Chevrolet.

De acordo com a carta, os vendedores que violarem a política serão “inelegíveis para efetuar reservas de veículos ou encomendas a um concessionário, de determinados modelos de elevada procura, incluindo, mas não se limitando a, futuros modelos Chevrolet Corvette”.

A violação destas diretrizes também prejudicará o segundo proprietário do automóvel. Se houver uma transferência de propriedade do automóvel antes do prazo de um ano, a marca anulará a garantia do mesmo.

A decisão surge após casos de modelos altamente cobiçados, como o Corvette Z06, terem sido revendidos por valores muito acima do preço inicial, alimentando um mercado especulativo que prejudica os entusiastas e os clientes legítimos.

Com esta nova regra, implementada e em vigor desde 2023, a Chevrolet pretende garantir que os primeiros compradores sejam realmente fãs do modelo e que o conduzam, e não apenas investidores a tentar lucrar com a escassez inicial.

Não são os únicos

A medida é semelhante – se não a mesma – às que foram aplicadas por outras marcas em modelos igualmente exclusivos. A Ford, por exemplo, adotou restrições à revenda do GT para evitar a valorização artificial do modelo.

Para além disto, diversas marcas sinalizam os clientes que quebrem estas cláusulas, impedindo-os de, no futuro, adquirir os seus produtos mais exclusivos.