Descubra o ensaio ao Suzuki Vitara com motor 1.4 BoosterJet de 140CV.
De um pequeno SUV com forte cariz aventureiro, o Suzuki Vitara evoluiu para um formato mais familiar e próximo aos populares Crossover. Fiel às origens, o novo posicionamento manteve a tração integral, que agora se apresenta mais como uma solução de segurança ou reboque, do que como um meio para escalar corta-fogos. Concorrente direto de pesos pesados do segmento como o Renault Captur, o Nissan Juke ou o Peugeot 2008.
Simples na escolha de materiais, o novo Vitara aposta na solidez da montagem para evitar ruídos indesejados. A oferta de equipamentos segue o mesmo caminho, com os principais elementos de segurança ativa e passiva a marcarem presença de forma discreta. A posição de condução elevada e a direção leve facilitam a condução em cidade, o terreno de eleição do Vitara.
Condutores mais aventureiros ou com necessidades de tração específicas, como puxar reboques ou circular em estradas com baixa aderência, como neve ou gelo, dispõem do sistema de tração integral Allgrip. Um comando rotativo na consola varia a distribuição do binário entre os modos Auto, Sport, Snow e Lock. O primeiro privilegia a tração dianteira para melhorar os consumos, enquanto os modos Snow e Lock transformam o Vitara num Crossover com tração integral permanente. Já o modo Sport interpreta a atividade do pedal do acelerador e, em função desta, desvia binário para o eixo traseiro.
No caso do novo topo a gama a gasolina, 1.4 BoosterJet de 140 CV, o sistema Allgrip faz parte do equipamento de série, o que ajuda a justificar os 22 599€ face aos 18 886€ que custa a motorização 1.6 VVT de 120 CV. E depois há a potência. Com mais binário, disponível mais cedo, o motor 1.4 é mais rápido a reagir ao acelerador, colmatando uma das principais falhas do bloco de 120 CV. Para além de ser mais agradável de utilizar, o novo motor é igualmente mais despachado a ultrapassar. Os consumos mantêm-se nos 8,4 l/100 km, mas também não se pode querer tudo…