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SUV Aston Martin vai ser um “Cirque du Soleil”

Texto: Nuno Fatela
Data: 19 de Março, 2018

As informações mais recentes indicam que a marca britânica escolheu para nome do seu futuro SUV uma expressão associada a um dos espetáculos do Cirque du Soleil que mais recentemente passou por solo nacional. Descubra as várias informações que já circulam sobre esta futura aposta.

Quando se escuta a expressão Varekai, a ligação mais direta que surge é com o espetáculo do Cirque du Soleil que já por diversas vezes esteve em solo nacional. No entanto, para os fãs do mundo automóvel ela pode dentro de pouco tempo representar o SUV da Aston Martin. A marca britânica registou esta designação para utilizar neste modelo, mantendo a tendência de escolher o V como primeira letra para o nome de diversos modelos, caso dos Vantage, Vanquish e mais recentemente do Vulcan e Valkyrye. A escolha deste designação deverá ser simbólica, representando as maiores capacidades deste modelo para se aventurar em outras superfícies, pois Varekai tem origem na língua Romani e significa algo como “onde quer que seja”.

O futuro Aston Martin Varekai chegará em 2019 e tem já diversos rivais anunciados. O mais direto será o compatriota Bentley Bentayga, mas também as versões de topo dos Range Rover serão adversários. Tal como SUVS onde as performances têm maior preponderância, como os mais poderosos Porsche Cayenne e também o Lamborghini Urus. Tendo em conta que a dinâmica será elemento fulcral deste modelo do fabricante de Gaydon, não se pode deixar de fora desta lista o anunciado modelo da Ferrari para o segmento.

Design do futuro Aston Martin Varekai

A marca vai procurar diferenciar-se com um design distinto dos rivais, tendo anunciado que “não sacrificou a beleza para alcançar a usabilidade e performance”. Pelo que poderemos esperar um estilo fiel ao concept DBX de 2015 (na galeria de imagens superior), embora com algumas diferenças. A maior será o facto de ter quatro portas, ao invés de apenas duas como no protótipo, e também uma altura superior. Tudo isto será implementado a partir de uma nova plataforma com técnicas distintas para as ligações do alumínio, que acolhe o know-how obtido com a base desenvolvida para o DB11.

Estas alterações também têm conexão ao que será uma nova abordagem ao design  do habitáculo, com foco no lado prático da utilização do automóvel. Tudo porque, ao contrário do que acontece com os desportivos, neste segmento entram em jogo parâmetros de avaliação distintos por parte dos clientes. Por exemplo, ganham preponderância características como o acesso e saída do habitáculo, e também a forma como são acomodados os passageiros nos bancos. E este estilo também tem de refletir a capacidade “onde quer que seja” do futuro Aston Martin Varekai, demonstrando como ele pode atingir terrenos inacessíveis para os restantes Aston Martin.


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Para este estilo a marca está a ter bastante em conta a opinião feminina, que está a ser recolhida através de alguns dos vários grupos de estudo para perceber o que pretendem os futuros compradores. E este modelo pode ser fulcral para mudar uma realidade bastante curiosa na marca. Segundo informações reveladas, dos 70.000 Aston Martin fabricados ao longo de toda a história da marca, apenas 3500 foram adquiridos por mulheres.

 

Motores do futuro Aston Martin Varekai

A gama do SUV britânico será composta numa fase inicial por blocos V8 e V12. O primeiro será o 4.0L que a marca já obtém como parte de um acordo com a AMG, e que no DB11 debita 510cv, a que se junta o propulsor de doze cilindros desenvolvido pela própria Aston Martin, e que no referido modelo alcança os 608cv (que a Turbo já testou). No entanto, espera-se que ambos sejam alvo de afinações distintas, pelo que os níveis de potência devem ser modificados.

Mas espera-se que este SUV venha a ser também disponibilizado em duas versões “ecológicas” que nascem de parcerias com outras companhias de renome. Para um futuro Aston Martin Varekai elétrico, será utilizada uma motorização desenvolvida pela Williams Advanced Engineering. Mas também será introduzida uma variante híbrida, que deve ter influências da Fórmula 1. Isto porque a marca deverá utilizar um sistema parecido ao que criou com a Red Bull para o superdesportivo Valkyrie. O que ajuda a resolver a questão relativa ao facto dos clientes da Aston Martin são se sentirem seduzidos por híbridos de Plug-In, pois não consideram que eles estejam à altura exigida para uma verdadeira experiência ‘Premium’.

 

Fonte: Autocar e mais fontes