Apontando à conquista do recorde do mundo de velocidade com o Tuatara, o fabricante norte-americano Shelby SuperCars (SSC) procura, desde já, rentabilizar esta ambição, apresentando duas novas versões do seu hiperdesportivo: Striker e Aggressor. Em ambos os casos, sinónimo de mais downforce, mas também de um reforço da potência!
Derivações de um hiperdesportivo que, no "formato" com que o fabricante promete voltar a tentar conquistar o ceptro de veículo de produção mais rápido do mundo, anuncia qualquer coisa como 1.775 cv de potência máxima, a Shelby SuperCars (SSC) começa esta nova ofensiva comercial, com o Tuatara Striker. Versão que se destaca por um reforço significativo no capítulo aerodinâmico, com o objectivo declarado de aumentar a downforce.
Segundo os responsáveis da SSC, estes esforços acabaram resultando num aumento da força descendente em três vezes, com o carro a passar a produzir um total de 498,95 kg, quando a uma velocidade de apenas 160 kg.

Deste pacote, faz, por exemplo, parte, uma asa traseira de maiores dimensões, a trabalhar em conjunto com a asa traseira activa que faz parte do equipamento do Tuatara, além de um estabilizador vertical e um difusor feito à medida desta versão. Tudo isto, a somar, ainda, a um splitter dianteiro e muitas outras soluções aerodinâmicas que contribuem para aumentar a downforce também à frente.
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No total, os engenheiros da SSC garantem que o Striker consegue suportar um aumento de 45,4% de pressão à frente e mais 54,6% atrás. O que, diga-se, não deixa de ser surpreendente...
Passando ao interior, um habitáculo em tudo idêntico ao do Tuatara, embora com ainda mais fibra de carbono e Alcantara.

Com 2.231 cv... na versão Aggressor
Quanto à propulsão, o Tuatara Striker mantém a potência máxima fixada nos 1.775 cv, valor que apenas é suplantado pelas promessas feitas pela outra versão também apresentada, de nome Aggressor. Na qual, garante o fabricante, a potência chega a uns absurdos 2.231 cv!
No entanto e embora mantendo o mesmo pack aerodinâmico do Striker, este Aggressor não é, ao contrário do irmão, uma máquina para o dia-a-dia, mas apenas para utilização em pista. Facto que, diz o fabricante, o torna, também, altamente personalizável.

Infelizmente, a SSC só não revela o que significa "altamente personalizável", dizendo apenas que o som do escape pode ser ajustado e o cliente pode ainda incluir vários itens focados no desempenho, estética e experiência de condução. Todos eles, "impossíveis" de incluir no Tuatara "standard".
Só 10 Tuatara Aggressor
Finalmente e no que diz respeito à produção, o já esperado, ou seja, extremamente limitada. Ainda que com a SSC a assumir o compromisso de fabricar um total de 100 Tuatara, mais 100 Tuatara Striker, mas apenas 10 Tuatara Aggressor.

Assim, segredo, apenas o preço. Ainda que, nós próprios, não acreditemos que o cliente-tipo desta espécie de hiperdesportivos esteja verdadeiramente preocupado com tal "pormenor"...