Vestida de branco ou envergando o imenso manto verde de uma natureza luxuriante que lhe empresta paisagens magníficas, a Serra da Estrela é uma boa escolha para estas mini-férias de Carnaval.
O ponto mais alto de Portugal continental “chama-nos” pelo cenário mágico da neve mas a vida de montanha tem encantos que de forma alguma podemos condicionar à cor da paisagem: os passeios pela floresta, o aconchego de uma gastronomia de excelência, encher os pulmões e avistar o maior vale glaciar da Europa que ao longo de 13 quilómetros nos acompanha desde que deixamos a Torre em direção a Manteigas, as brincadeiras na neve, claro, e a reconfortante tranquilidade do H2otel, a melhor unidade hoteleira do género em Portugal que, pelo que oferece e pela localização, é a base ideal para explorarmos um conjunto de locais imperdíveis. Aldeias empoleiradas em maciços de granito, ou encravadas no fundo de vales abruptos onde o sol não chega, rios desassossegados, num contraste quase poético com a pacatez de ruas onde não encontramos uma única criança, onde a longínqua probabilidade de futuro está no improvável regresso daqueles que há muito partiram à procura de… futuro.
MAIS DO QUE SERRA
Unhais da Serra é, então, a base certa para a descoberta destes locais onde o tempo já não existe. Acorde cedo e “avie-se em terra” (ateste o depósito do carro no posto de abastecimento da Galp mesmo à entrada de Unhais da Serra). Depois tome a N 230: cerca de 30 km e mil e uma curvas depois chega a Alvoco da Serra. Desça a estrada ingreme em calçada mesmo junto à placa toponímica e estacione o carro junto à igreja. Visite a pé esta aldeia tipicamente serrana (está a 600 metros de altitude mas a pouco mais de quatro quilómetros, em linha reta, da Torre) mas deixe o café da manhã para tomar em Loriga que vai encontrar 10 km mais à frente, depois de passar pelas piscinas naturais, alimentadas por uma lindíssima cascata, mesmo à beira da estrada. Embora despovoada, Loriga é uma espécie de “metrópole” pois oferece alguns serviços essenciais (médico, bombeiros, escola e algum comércio), mas o encanto da vila, caprichosamente cravada entre os picos da Gata e dos Abutres (1800 m de altura) descobrimo-lo ao avistá-la quando retomamos a EN 230 em direção a Seia, e reparamos no casario branco que parece ter sido cuidadosamente disposto para ornamentar os campos verdes e a ribeira farta.
Até Seia são 20 km agora pela N 231, sendo este o ponto ideal para o almoço e, principalmente, para visitar o Museu do Pão (www.museudopao.pt) que nos oferece experiências únicas e uma viagem inimaginável pelas insondáveis li gações entre o pão e a história de Portugal: imperdível para si e para os seus filhos.
E porque as crianças podem, ainda assim, começar a impacientar-se, é tempo de regressar pela aldeia mais alta de Portugal, seguindo N 339 (10 km). No Sabugueiro pare e visite a loja de produtos regionais, passeie a pé por entra as casas típicas e, com alguma sorte, entregue-se à ternura de um cachorro Serra da Estrela.
O regresso pode fazê-lo pela N 339, seguindo na direção da Torre, num trajeto onde deve prever tempo suficiente para as primeiras brincadeiras na neve. Certifique-se de que a estrada está transitável e cumpra com as recomendações das autoridades no que respeita à utilização de correntes. Lembre-se de que o Sol despede-se cedo e ainda faltam 20 km para, serra abaixo, alcançar de novo Unhais da Serra, depois de ter atravessado a Covilhã, onde pode aproveitar para reabastecer na Galp (mesmo à entrada para a variante) É esta mesma estrada que vai percorrer no dia do regresso.
Na Covilhã não faltam pontos de interesse, como o Museu do Lanifício, mas como os miúdos estão impacientes para as brincadeiras na neve… faça-lhes a vontade. Preveja uma manhã na Torre e para almoçar tenha em conta duas possibilidades: regresso às Penhas da Saúde, onde o restaurante Lindeza fará as honras da melhor gastronomia serrana ou, se o relógio o recomendar, desça pela N 338 até Manteigas, mantendo do lado esquerdo o imenso Vale Glaciar do Zêzere, dominado pelas paisagens abruptas e pelas quedas de água esmagadoras. Pelo caminho, não deixe de fazer uma paragem mesmo, que breve, no parque do Covão da Ametade e apreciar a lindíssima paisagem. Mesmo à entrada de Manteigas pode visitar os viveiros das trutas, como que a abrir o apetite para o almoço no “Serradalto”, no centro da vila. Além das trutas enroladas em presunto, não deixe de experimentar o bacalhau com queijo da Serra. Antes de regressar ao carro, é altamente recomendável uma visita a pé pela vila, nomeadamente à Igreja de Santa Maria, de origem românica e à Casa de Obras.
Se está de regresso ao Hotel siga na direção de Tortosendo e daí para Unhais. Já se o destino é Lisboa, tome a N 232 com destino a Belmonte, que merece bem uma paragem, e daí retomar a A23.
A Serra ficou para trás mas as memórias essas vão perdurar na família. Todos vão querer repetir.
KIA SORENTO LUXO E EFICÁCIA
O novo Kia Sorento perdeu o aspeto de jipe puro e duro e ganhou a elegância dos SUVs de referência. Mais importante: mantendo as caraterísticas de versatilidade e a capacidade para se deslocar nos trilhos mais difíceis, viu aumentadas as caraterísticas de conforto, num interior onde os revestimentos em couro dos bancos, que podem dispor de ventilação e aquecimento, o espaço amplo e o desenho sofisticado do tablier, além do equipamento completo e útil, reforçam a sensação de estarmos a bordo de uma berlina de luxo. Depois, para as emergências, a terceira fila de bancos aloja, com facilidade mais dois ocupantes, embora, como é óbvio, tenhamos que prescindir de boa parte da capacidade de bagagem que é outro dos trunfos do novo Kia Sorento (605 litros). A par da sensação de qualidade rendemo-nos ao facto de, após uma viagem de 300 km, não sentirmos o mínimo sinal de fadiga, destacandose a caixa de velocidades automática que explora bem as capacidades do motor turbodiesel de 2,2 litros com 200CV. Nesta viagem à Serra da Estrela, com dias pouco convidativos à condução, o Sorento destacou-se pela forma segura como enfrenta condições adversas, transmitindo uma absoluta sensação de segurança e, também, pelos consumos que, mesmo perante condições muito exigentes, nunca ultrapassaram os 8,5 L/100 km. Não há outra opção sequer idêntica por 39 mil euros.
CONSELHO DE SEGURANÇA GALP
Antes de iniciar qualquer viagem longa não se esqueça de verificar o estado dos pneus. Em condições meteorológicas adversas é ainda mais importante que o piso esteja em perfeito estado para prevenir ocorrências como o aquaplaning e as perdas de tração. Mesmo com um SUV não coloque os pneus fora da estrada, pois nunca sabe a altura da neve. Siga sempre as recomendações das autoridades. No que toca à pressão faça a verificação sempre antes de iniciar a viagem. E tenha em conta se o carro vai ou não estar perto da carga máxima. Veja qual a pressão recomendada, em função de cada situação e do modelo específico do seu carro e da medida de pneus que utiliza. Consulte o livro de instruções.
GALP Recomenda:
A KIA Motors Portugal, no âmbito do Acordo de Recomendação de Marca – lubrificantes – com a Galp Energia, recomenda o uso do lubrificante Galp Formula 505 para o Kia Sorento 2.2CRDI ISG TX
ABASTECIMENTO GALP
- 1. A.S. Aeroporto (24h) Av Marechal Craveiro Lopes
- A.S Aveiras (24h) A1, km 44
- A.S, Vila Velha de Rodão (24h) A23, km 80
- Covilhã Acesso variante Covilhã (24h)
- Covilhã (6-24h) R. Marquês Dávila e Bolama
- Seia (7-24h) EN 231
- Seia (7-23h) EN 17 Junto ao Pingo Doce
TRAJETO Desde Lisboa até Unhais da Serra são 290 km, sempre em estradas de boa qualidade. Deixe Lisboa pela A1 que deve percorrer durante 90 km. Tome a saída que indica A23/ Torres Novas. Sempre na A23, deixe para trás Entroncamento, Constância, Abrantes e Castelo Branco. Oito quilómetros depois de atravessar o túnel da Gardunha, tome a saída 29, direção Fundão Norte, tomando a N18, atravessando Tortosendo, ao fim de 274 km de viagem. Cerca de 14 km depois, já na N230, chega a Unhais da Serra.
“QUEREMOS IR PARA O HOTEL!”
Fascinados com a neve, ainda assim, os miúdos (e não só) anseiam pela hora de voltar ao hotel. Impossível? Leve a família ao H2otel (www.h2otel.com.pt), em Unhais da Serra, e vai ver que temos razão. Esta é a melhor unidade hoteleira para férias em família, descanso e terapêuticas várias, existente em Portugal. A arquitetura de hotel alpino cumpre-se na qualidade da infra-estrutura: salas amplas, design sofisticado, um serviço de invulgar qualidade, quartos confortáveis. Tudo foi pensado para proporcionar os mais altos padrões de conforto e todos estão empenhados nesse objetivo. E se esta conjugação já seria incomum, aquilo que eleva o h2otel ao patamar de excelência e de unidade hoteleira de caraterísticas únicas é a ampla zona composta pelo spa (que oferece uma multiplicidade de tratamentos terapêuticos e relaxantes) e piscinas lúdicas, com a água termal a atingir uma temperatura de 38 graus. Sensacional!
Viagem publicada na Revista Turbo 413