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Reino Unido prepara-se para confirmar fim dos motores térmicos em 2030

Texto: Redação
Data: 17 de Novembro, 2020

Depois de uma decisão inicial que apontava para 2040 o fim da comercialização de veículos com motores de combustão, no Reino Unido, eis que a atual primeiro-ministro britânico Boris Johnson se prepara, agora, para confirmar, de forma oficial, notícias já anunciadas: que a venda de veículos a gasolina e Diesel vai mesmo ser proibida a partir de 2030.

A notícia é agora avançada pelo Financial Times, acrescentando que a medida visa “impulsionar o mercado dos carros elétricos no Reino Unido, mas também o país rumo ao objectivo das zero emissões, em 2050”.

Aliás, o anúncio do Reino Unido segue uma decisão semelhante já comunicada pela Irlanda, a qual veio colocar ainda mais pressão sobre os construtores automóveis, no sentido de enveredarem pela Mobilidade Elétrica.

No entanto e no caso específico do Reino Unido, as notícias agora veiculadas são de que os híbridos possam continuar a ser comercializados por cinco anos mais, ou seja, até 2035.

Exactamente com intuito de apoiar a transição para o Veículo Elétrico, o governo britânico pretende, ainda, investir cerca de 500 milhões de libras (pouco mais de 557 milhões de euros, à data de hoje), na melhoria da rede de carregamento. Incluindo, a instalação de “novas conexões de rede”, a permitir novos pontos de carregamento em zonas mais remotas.

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Contudo e mesmo com estas iniciativas, a agência noticiosa Reuters prevê que a mudança venha a ser dramática para o sector. Isto porque, apesar das ameaças do governo, em 2020, 73,6% dos carros novos vendidos até ao momento no Reino Unido, possuíam motores de combustão. Já os elétricos, não excedem os 5,5% da totalidade das vendas.

De resto, o Financial Times salienta, também, a resistência de fabricantes como a Honda, para quem, até mesmo uma transição a 15 anos, “será demasiado curta”.

Já a Toyota, mostrou-se ainda mais liminar no encarar desta decisão de acabar com a venda, inclusive, de veículos híbridos, em 2035, garantindo que, “tal medida, sabotará qualquer investimento futuro no Reino Unido”.

Para bom entendedor…