A Associação Portuguesa De Empresas Petrolíferas (APETRO) admitiu, este domingo, 15 de setembro, um aumento temporários no valor dos combustíveis, isto se a crise de produção de petróleo na Arábia Saudita se vier a confirmar.
Contudo, António Comprido, secretário-geral da APETRO, em declarações à TSF, afastou um cenário de uma escalada de preços.
"O mercado tem mecanismos de compensação que me parece que evitarão escalada, no sentido de, de repente, os preços irem por aí acima até aos 100 dólares e ultrapassarem essa barreira. Poderá haver um aumento no curto prazo, mas eu estou convencido - e espero não me enganar - que isso será algo de curta duração e que rapidamente estabilizará, e não deverá alcançar assim valores muito significativos", declarou.
Comprido, à mesma estação de rádio, sublinhou que não vai faltar combustível, contudo, lembrou que esta crise pode exaltar mexidas na cotação do petróleo.
"Esta situação não vai provocar qualquer falta de produto no mercado. (...) É provável que se gere algum tipo de apreensão ou expectativa relativamente a cortes na produção e que isso venha a ter algum impacto no preço. Creio que a haver impacto será mais na cotação, mas não me parece que haja qualquer situação de risco de interrupção do normal abastecimento do mercado", sublinhou à TSF.