O Porsche Macan tornou-se no modelo mais rápido da marca a atingir o milhão de unidades. A versão elétrica já representa 60% das vendas globais.
O Macan alcançou um novo marco na história da Porsche: atingiu um milhão de unidades produzidas em apenas 12 anos, tornando-se o modelo mais rápido de sempre da marca alemã a atingir esse marco simbólico.
Para efeitos de comparação, a marca alemã precisou de 54 anos para produzir a milionésima unidade do 911, e de 18 anos para produzir a mesma quantidade de unidades do Cayenne.
A milionésima unidade foi um Macan 4 Electric na cor Frozen Blue Metallic e foi entregue ao seu proprietário, Stefan Schmidt, no Porsche Experience Center Leipzig, na Alemanha.
Schmidt teve ainda a oportunidade de realizar um test drive na própria pista da marca, ao volante de um modelo idêntico ao seu.
Entre os destaques da configuração do seu exemplar, encontram-se o interior em pele bicolor, os bancos desportivos adaptativos, o volante desportivo em pele, o head-up display e ainda o teto panorâmico.
Este Macan 4 debita 408 cv de potência em overboost, e é capaz de cumprir o sprint dos 0 aos 100 em 5,2 segundos e de atingir uma velocidade máxima de 220 km/h.
A alimentar a potência está uma bateria de alta tensão com 100 kWh de capacidade, capaz de garantir uma autonomia de até 612 km. Graças a uma arquitetura elétrica de 800 V, aceita carregamentos rápidos que repõem até 80% da bateria em cerca de 21 minutos, em condições ideais.
Produzido desde 2013, o Macan depressa se tornou num dos produtos mais bem-sucedidos da Porsche, sendo apenas superado pontualmente pelo Cayenne.
Atualmente, apenas a versão elétrica encontra-se disponível no mercado europeu. A versão com motor a combustão despediu-se do “Velho Continente” em julho de 2024 devido aos regulamentos de cibersegurança, mas ainda se encontra disponível em mercados como o da América do Norte.
Contudo, a versão elétrica revelou-se outro caso de sucesso para a marca alemã. Na primeira metade de 2025, as entregas do Macan aumentaram 15% em relação ao ano anterior e a versão elétrica representou 60% dessas vendas globais.
Ainda assim, não foi suficiente para impedir a quebra global de 6% que registou no mesmo período.
