A Polestar defende que o óculo traseiro em vidro é dispensável e por esse motivo decidiu mesmo eliminá-lo no Polestar 4, substituindo-o por um painel na cor da carroçaria porque acredita que as câmaras podem fazer um trabalho melhor.
Contudo, a marca de veículos elétricos sueca detida pelos chineses da Geely foi forçada a fazer duas chamadas à oficina de dois dos seus modelos devido a problemas na câmara traseira, mas, curiosamente, o Polestar 4 não é um deles, mas, sim, o Polestar 2 e o Polestar 3. Isso faz-nos lembrar que não é por acaso que a maioria dos carros tem óculo traseiro em vidro há mais de um século e provavelmente ainda o deverão continuar a manter durante mais uns tempos.
O primeiro problema surgiu agora no Polestar 2, que tem óculo traseiro em vidro, com a câmara traseira que ficou inoperacional, afetando veículos produzidos entre 2021 e 2025. Em vez de mostrar imagens na secção traseira do veículo que se coloca o seletor na márcha-atrás, surge uma mensagem no ecrã tátil vertical a dizer que a câmara está temporariamente indisponível.
O fabricante afirma que o problema tem origem num erro de sincronização entre a câmara do assistente de estacionamento e o sistema de informação e comunicação. Esta anomalia não pode ser corrigida através de uma atualização remota de software, obrigando o proprietário a deslocar-se a uma oficina autorizada da marca.