Nas fotos que mostram como poderá vir a ser esta tecnologia, destaque para a colocação em posição horizontal do motor rotativo como extensor de autonomia
Recentemente surgiram informações, confirmadas durante o Salão de Tóquio, de que a Mazda se preparava para fazer regressar os motores Wankel. Isto significa o retorno à aposta numa tecnologia onde investiu durante largas décadas e que aplicou em modelos como o RX-7 e o Cosmo. Uma das ideias passa por fazer deste motor rotativo um extensor de autonomia para veículos elétricos, uma solução que agora foi explicada com maior detalhe em algumas patentes.
A maior novidade deste motor rotativo como extensor de autonomia é o seu posicionamento, pois ele será colocado na horizontal sobre o piso da mala de um veículo compacto. Isso mesmo indicam as patentes inscritas no Japão a 31 de agosto e publicadas pelo gabinete nipónico responsável por estes registos a 19 de setembro. Mas esta localização e montagem, que minimiza o impacto do extensor de autonomia na capacidade da bagageira, levanta um grande desafio. Ele passa pela lubrificação eficiente do motor.
A opção da marca está na introdução do óleo pelo lateral, com recurso a injetores que disparam o lubrificante na diagonal. Para tal foi criada uma passagem específica com formato em “L” no motor rotativo como extensor de autonomia, que pode ver na foto assinalada na fotogaleria. Isto permite enviar óleo para todas as zonas internas do propulsor, com especial preocupação pelas laterais da câmara onde pode existir maior fricção.
Existiria ainda a possibilidade de enviar o óleo pela parte superior, confirmou a Mazda. Mas isso exigiria aumentar o tamanho do motor, com impacto no espaço para o armazenamento, que teria também de crescer. Embora possa parecer muito pequeno o espaço destinado a este motor rotativo como extensor de autonomia, as patentes vêm de encontro às afirmações proferidas em março de 2018 por um responsável europeu da marca, que afirmou que este sistema ocuparia um espaço similar ao de uma caixa de sapatos. Ou seja, extremamente compacto.
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Fonte: Motor1