Os automóveis com a manutenção mais cara do mundo

A manutenção é essencial para prolongar a vida útil do motor do nosso carro. Mas em alguns supercarros, este simples serviço custa uma fortuna. Saiba quais.

Mudar o óleo respeitando os intervalos da marca é uma das tarefas mais importantes da manutenção dos nossos carros, melhorando não só a longevidade do motor como a nossa carteira a longo prazo.

É certo que os valores de uma mudança de óleo variem consoante variáveis como o tipo de carro, o tamanho do motor ou até a oficina onde é feita, mas alguma vez quis saber quanto custa mudar o óleo ou mesmo a manutenção num supercarro ou hipercarro?

Aproveitando os valores obtidos pela publicação Slashgear e pelo site Supercarblondie, conseguimos ter uma ideia dos custos associados, onde mesmo convertidos para a nossa moeda (à taxa de câmbio atual) disparam para os milhares de euros.

Lamborghini Aventador

Não é novidade que o serviço e manutenção de um Lamborghini custe mais do que o de um Honda ou Peugeot.

De acordo com a publicação norte-americana, só a revisão anual para um Urus começa no equivalente nos 2.150 euros, incluindo a mudança de óleo, um jogo de pneus e um diagnóstico geral. Contudo, o Aventador leva a “taça”, com o custo da mudança de óleo a começar no equivalente a 900 euros. 

Ferrari La Ferrari

Ao contrário de muitos supercarros desta lista, para comprar um LaFerrari em novo era necessário já ter cinco modelos da marca na garagem. O mercado de usados veio facilitar o acesso a este ícone moderno da Ferrari, mas o que não mudou foram os encargos associados.

A Supercarblondie refere que o seguro ronda o equivalente a 20.640 euros por ano. Já a manutenção anual pode chegar aos 13.500 euros.

Ferrari Enzo

Não seria de esperar que um supercarro de produção limitada e com um motor V12 de 6,0 litros como o Ferrari Enzo tivesse custos de manutenção acessíveis. Até mesmo entre desportivos e hipercarros.

De acordo com a Slashgear, só uma mudança de óleo de um Ferrari Enzo custa 1.230 euros, à qual se pode juntar ainda 8 mil euros por uma verificação de fluídos e ainda cerca de 36 mil euros por um jogo de discos carbocerâmicos.

Pagani Huayra Codalunga

Com um preço base de 6,36 milhões de euros, não surpreende que este Pagani Huayra Codalunga seja caríssimo de manter.

Com apenas cinco unidades produzidas, a raridade justifica, de certa forma, o custo da manutenção. O site Supercarblondie refere que a marca fundada por Horacio Pagani cobra cerca de 6.880 euros pela revisão anual.

Mclaren F1

Assim como o Enzo, o Mclaren F1 é quase um carro de corrida legalizado para a estrada. E juntamente com um desempenho fora de série, vem também uma manutenção fora do comum.

Uma mudança de óleo de rotina para um antigo recordista de velocidade custa o equivalente a 7 mil euros, com os custos de manutenção anuais a rondarem cerca de 27 mil euros, de acordo com a publicação Slashgear.

Bugatti Veyron

E falando de recordistas de velocidade, passamos para aquele que quebrou a barreira dos 400 km/h.

O custo de uma mudança de óleo num Bugatti Veyron, além do trabalho de desapertar um total de 16 bujões de drenagem e de remover diversas partes da secção traseira, está situado em aproximadamente 18 mil euros. E o serviço pode demorar mais de 24 horas.

Koenigsegg CC850

Os Koenigsegg são dos hipercarros mais exclusivos do paneta, e a exclusividade tem um preço. O CC850 tem uma produção limitada a 50 unidades, e o site Supercarblondie refere que o serviço anual custa o equivalente a entre 6.880 euros e 8.600 euros.

Mas os restantes modelos da marca sueca elevam ainda mais a fasquia. O Jesko, por exemplo, está disponível com jantes de fibra de carbono envoltas em pneus Michelin Pilot Sport Cup 2R, que custam cerca de 94.600 euros em caso de substituição.

Mercedes AMG One

Existem supercarros que são quase carros de corrida legalizados para a estrada, e depois existem hipercarros que são literalmente um Fórmula 1 para a estrada. O AMG One é o segundo caso. Estamos a falar do hipercarro da Mercedes-Benz que tem uma unidade motriz híbrida muito derivada da usada na Fórmula 1, com um V6 híbrido com 1,6 l de capacidade a debitar mais de 1.000 cv de potência.

Naturalmente, um sistema propulsor derivado de um Fórmula 1 exige uma manutenção extraordinária. Além da manutenção regular, o AMG Project One requer um serviço adicional para verificação dos componentes críticos do sistema de transmissão a cada 8 mil km, sendo que o custo das manutenções combinadas pode chegar ao equivalente a 731 mil euros.

Concluindo, enquanto para a maioria dos condutores uma mudança de óleo não ultrapasse os 200 euros, para os proprietários de supercarros os custos são proporcionais à exclusividade dos seus veículos.