A Turbo já testou o novo Jeep Wrangler, que será lançado em Portugal apenas em Outubro.O modelo mantém a maioria dos conceitos do seu antecessor, o que permite à marca reclamar que é a última a produzir verdadeiros veículos todo-o-terreno.
A Jeep resistiu a revolucionar o seu modelo mais icónico, o Wrangler, mantendo a sua estrutura clássica de chassis de longarinas e travessas, com eixos rígidos e carroçaria separada. A marca americana, de propriedade italiana, pois faz parte da Fiat Chrysler Automobiles, preferiu manter o conceito original do primeiro Willys, lançado em 1941 para fins militares. Os inúmeros proprietários e seguidores do Wrangler, que existem por todo o mundo e que adoram o modelo tal como é, puro e duro, vão certamente ficar satisfeitos com esta decisão, continuando assim a servir de embaixadores da marca. A Jeep pode não ter no Wrangler um grande negócio, mas tem um ícone cuja imagem é fortemente usada nos restantes modelos da sua gama.
Contudo, o modelo recebeu algumas novidades importantes, como auxílios à condução ou sistemas de conetividade. Há também dois sistemas de transmissão integral, disponíveis nas versões Sahara e Rubicon e uma nova caixa de velocidades automática de oito relações. A versão que mais interessa ao mercado nacional é a 2.2 Diesel de 200 cv e carroçaria de duas portas, que no nosso país será vendida na versão comercial, com apenas dois lugares e divisória central. A versão de quatro portas também estará disponível, continuando a ser homologada como pick-up de cabine dupla, ambas pagam Classe 2 nas autoestradas. O Wrangler ainda não tem preços definidos para o nosso mercado, onde deve chegar em Outubro. Para ficar a conhecer as nossas primeiras impressões de condução, das versões Sahara e Rubicon, não perca a próxima edição da Turbo.