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Nova geração Mini Countryman cresceu por fora e por dentro. Chega já em fevereiro com preços a partir dos 30250€

Texto: António Amorim
Data: 25 de Janeiro, 2017

A zona frontal, agora com faróis Full LED adaptativos e novos acabamentos cromados, são talvez a forma mais fácil de o diferenciar, mas a grande alteração surge nas dimensões, com o novo Countryman a assumir-se como um concorrente mais sério do segmento C e uma alternativa mais real a um Volkswagen Golf.

O crescimento de 20 cm no comprimento total torna evidentes os vidros de custódia mais longos, assim como as portas laterais traseiras também maiores, para facilitar o acesso a lugares traseiros que ganharam imenso espaço para as pernas e maior amplitude de regulações, tanto longitudinais como na inclinação das costas.

Os ganhos de versatilidade estendem-se à bagageira, agora com 100 litros de volumetria acrescida (450 litros no total) e mais 220 litros com os bancos rebatidos (1390 litros no total).

Continuando com as rodas bem juntas aos limites da carroçaria, o Countryman cresceu 7,5 cm na distância entre eixos mas também 3 cm na largura, enquanto a altura se reduziu muito ligeiramente (0,1 cm).

Visto por fora está mais imponente e “menos Mini”, mas continua tão “Mini” como os restantes na qualidade de condução e comportamento dinâmico.

Com uma suspensão firme mas confortável, todos os Countryman, desde o base Cooper (1.5 de 3 cilindros a gasolina com 136 CV) se mexem bem, podendo receber em qualquer das motorizações a caixa manual de seis (de série) ou a automática (de 6 velocidades no Cooper e de 8 nos Cooper S e JCW) por um acréscimo de 1850€ no preço.

Também o sistema de tração integral ALL4 está sempre disponível por um acréscimo de 2250€, dando prioridade à tração dianteira em situações normais mas sendo capaz de transferir até metade do binário para as rodas traseiras (50/50).

Abertura elétrica da bagageira, uma almofada de assento para colocar no rebordo da mala e um ecrã central agora com função tátil são pormenores que também marcam a diferença.

A gama de motores inclui todas as possibilidades encontradas na restante gama e a recorrerem à nova geração de motores modulares com 500 cc de cilindrada unitária. Assim, temos nas propostas a gasolina o Cooper de 1.5 litros e 3 cilindros com 136 CV (desde 30 250€), seguido do Cooper S de 4 cilindros e 2.0 litros de 192 CV (36 400€). O desportivo John Cooper Works ALL4 extrai 231 CV deste mesmo bloco de 2.0 litros e custa 42 900€ na versão de caixa manual.

A oferta diesel começa no Cooper D de 2.0 litros e 150 CV (32 950€), seguindo-se o Cooper SD com 190 CV, desde 39 500€.

Em junho deste ano chegará o primeiro Mini Countryman híbrido Plug-in, a conjugar o motor a gasolina de 3 cilindros e 136 CV colocado à frente, com um motor elétrico de 88 CV colocado no eixo traseiro e a garantir-lhe a possibilidade de tração integral. A marca anuncia para esta versão um consumo médio de 2,1 litros nos primeiros 100 km, a que correspondem emissões de CO2 de 49 gramas por quilómetro.