Para a Nissan Portugal o ano fiscal que terminou a 31 de Março foi “muito positivo”, nas palavras de António Melica, diretor-geral da empresa, com um crescimento das vendas de 7% face ao período anterior. As lideranças do Leaf entre os elétricos e do Qashqai nos crossover foram indicadores salientados.





























A 31 de março termina para as empresas japonesas o designado ano fiscal e, para a Nissan, o balanço não podia ser mais positivo. Desde logo porque 2018 foi o quarto ano consecutivo de crescimento das vendas (mais 7% face ao período homologo anterior), tendo sito entregues 13 768 unidades, que equivalem a uma quota de mercado de 5,2%, a maior de sempre em Portugal. Além disso, o Qashqai liderou as vendas entre os crossover e conseguiu mesmo a proeza de ser o segundo modelo mais vendido em Portugal, o Micra alcançou, pela primeira vez uma posição cimeira (sexto lugar) no competitivo segmento B e, como se não bastasse, o Leaf é o líder incontestado entre os elétricos, robustecendo a posição da Nissan como marca de referência no capítulo da mobilidade elétrica, ao chamar a si uma de 41% das vendas totais.
António Melica, diretor-geral da Nissan em Portugal, realça o significado destes números que testemunham o empenho da equipa que lidera, mas garante que o motivo de maior orgulho e satisfação reside no facto de “termos conseguido resultados de excelência também na qualidade”, facto que se traduz numa opinião positiva dos consumidores que já supera os 40%.
Um conjunto de indicadores bastante positivos e que foram alcançados num contexto particularmente difícil, como sublinha António Melica, marcado pela entrada em vigor do novo regulamento de homologação de consumos (WLTP) que obrigou todas as marcas a ajustamentos importantes. Um bom indicador disso mesmo é o facto de até 2017 mais de 80% dos Nissan Qashqai vendidos estarem equipados com motores a gasóleo, para no final do ano fiscal de 2018 as motorizações a gasolina representarem já mais de 40% das vendas totais, com uma clara tendência para ganharem importância. “Também, aqui” – refere António Melica – “estamos confiantes pois os nossos motores a gasolina são os mais eficazes em termos de emissões, consumos e prazer de condução”.
Olhando para o futuro a Nissan garante estar bem preparada para os desafios e tem como meta consolidar a liderança que na chamada mobilidade inteligente. Por isso mesmo, António Melica estabelece como meta que, no final do ano fiscal que agora tem início, 25% das vendas da Nissan serão veículos elétricos, ao mesmo tempo que aumentará a percentagem de veículos da marca equipados com o pacote Propilot de apoio à condução, segurança e conectividade.
A já alcançada liderança no que refere à mobilidade elétrica será entretanto reforçada com uma estratégia mais abrangente que contempla não apenas os dois veículos elétricos que compõem a gama (Leaf e o furgão e-NV200) mas, também, a comercialização de alguns produtos que dão coerência à aposta da Nissan e tornam a vida mais fácil para os utilizadores de veículos elétricos (e não só). É o caso da wallbox própria, que será comercializada pela rede de concessionários, mas, também, a venda de painéis solares e acumuladores de energia. O preço destes dispositivos deverá rondar os 5000€ para uma capacidade de 4,2 kWa.
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