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Mini elétrico é 100% Mini


Data: 8 de Fevereiro, 2020

Guiámos em Miami, nos EUA, o novo Mini Elétrico que chega a Portugal em março com o preço a começar nos 34 400€. O ADN Mini, em especial a condução tipo kart, permanece intocável nesta versão ecológica que precisa de 1.7 € para cumprir 100 km e tem uma autonomia (verificada) de 264 km

Ao sol da Florida, através de Miami Beach até Fort Lauderdale, conhecemos o novo Mini Cooper SE, o primeiro modelo elétrico da Mini que chega a Portugal em março com o preço a começar nos 34 400€. O Mini estava “em casa” e o trânsito, ora fluido, ora com os congestionamentos próprios desta zona dos EUA, onde as pessoas gostam de boa vida, permitiu-nos uma primeira ideia clara: a autonomia anunciada pela Mini para a bateria de iões de lítio (entre 235 km e 270 km) pode mesmo ser cumprida. Mantivemos nos troços de via rápida uma média a rondar os 70 km/h, para no tráfego urbano nos rendermos aos semáforos e, assim, no final de 60 km termos uma média de 60 km/h, com um consumo de 12,2 kWh (o valor WLTP anunciado é de 14,8 kWh a 16,8 kWh) o que nos permitira uma autonomia de 264 km… gastando 1,7€ para 100 km.

Prioridade ao gozo ou à economia

Vale a pena acrescentar que utilizámos o modo de condução Green, um dos quatro Mini Driving Modes: Sport, para uma maior reatatividade ao acelerador e uma direção mais direta, MID, para uma utilização despreocupada, Green a apresentar uma espécie de compromisso entre desempenho e consumo, mas sem nos obrigar a prescindir do conforto da climatização, por exemplo, como acontece no Green +. Experimentámos os restantes programas e se em Sport o Cooper SE mostra a exuberância esperada, com a potência (184 cv) a fazer “das suas”, o maior argumento é o facto de o binário máximo (270 Nm) incutir um bom desempeno. Se a autonomia não é a prioridade, o mais aconselhável é, porém, o modo MID, pois o entusiasmo permanece praticamente intacto, enquanto no modo Green a reação ao acelerador é bastante mais “pacata”.

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No que à condução diz respeito é manifesto que, se o desejarmos (e o trajeto for curto…), o espírito Mini mantém-se intacto nesta versão elétrica, sendo disso testemunho a aceleração de 0-100 km/h em 7,3 segundos. Ou seja, as rações tipo kart, proporcionadas pela direção muito direta e pela curta distância entre eixos, são facilmente reconhecidas. E até, exponenciadas, já que a colocação da bateria e a utilização de um motor mais eleve, veio tornar a distribuição de peso mais próxima da ideal e proporcionar um centro de gravidade mais baixo (fundamental para o comportamento desportivo), apesar da altura ao solo ter aumentado em 18 milímetros, decisão que se prende com a necessidade de resguarda o módulo da bateria de eventuais contactos com o solo.

Só três portas

Neste primeiro Mini elétrico, para já apenas disponível com carroçaria de três portas, a Mini utiliza uma bateria de iões de lítio com 32,6 kWh de capacidade que recorre, no essencial, à mesma tecnologia da unidade instalada no BMW i3. A menor capacidade tem a ver com a necessidade de conter preço e peso, assegurando os responsáveis da marca que a autonomia anunciada preenche as necessidades da esmagadora maioria dos utilizadores, ao mesmo tempo que não penaliza a capacidade de bagagem (211 litros, igual à do Mini a combustão). Para melhorar a sua eficácia, além dos modos de condução, estão disponíveis quatro programas de regeneração da energia produzida durante as travagens e desaceleração, os quais podem ser ajustado através das patilhas no volante. De referir, ainda que a bateria pode receber cargas até 50 kW (carregadores super-rápidos). Neste caso 80% da capacidade é obtida em apenas 35 minutos. Já nos pontos de 11 kW para a mesma percentagem, o tempo necessário é de duas horas e meia (uma hora mais para uma carga total), enquanto nos postos tradicionais (3,7 kW) são necessárias 12 horas para um carregamento completo.

Enquanto exteriormente o Mini Cooper SE se distingue das versões com motor de combustão poder detalhes como as jantes específicas ou a grelha frontal fechada (para melhorar a aerodinâmica), pintada em cinzento ou branca, já no interior encontramos instrumentação específica para uma melhor monitorização da eficácia da condução.

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Estão disponíveis nada menos que quatro pacotes de equipamento e acabamentos, que podem incluir revestimentos em couro, tejadilho panorâmico e os sistemas de conectividade mais avançados.
Mini Cooper SE chega a Portugal em março com os preços a começarem nos 34 400€, enquanto a versão mais equipada representa um acréscimo de sete mil euros. De salientar que para as encomendas feitas até ao final de fevereiro a Mini oferece a Wallbox.