A federação internacional revolucionou os regulamentos desportivos para 1954. A F1, criada em 1950 com carros “à antiga”, evoluiu para os motores 2.0 litros e a Ferrari garantiu a hegemonia em 1952 e 1953.
Para aumentar a competitividade, foi feito um “upgrade” tecnológico que cativou a Mercedes para regressar à alta roda do desporto automóvel. A marca de Estugarda mantinha muitos dos seus engenheiros, conservava o “know how” do passado e não escondia a ambição ao avançar com o projeto W196 com base num motor de 3,0 litros de cilindrada, adaptado do bloco V12 utilizado pelos aviões de caça Messerschmitt Bf 109 E da Lufwaffe, durante a II Guerra Mundial.
A federação internacional deu aos construtores um ano para avançarem com os projetos de uma fórmula que (teoricamente) era simples: os motores aspirados não podiam ir além dos 2,5 litros de cilindrada e os sobrealimentados estavam limitados a uns ridículos 750 cc.