A Mercedes teve o melhor ano de sempre em Portugal conseguindo uma quota de mercado de 7,4% e consolidando a posição de líder entre as marcas premium.
Depois de em 2015 a Mercedes ter batido o recorde de vendas, em 2016 repete a proeza ao vender 15308 automóveis (mais 13,3% do que no ano anterior) assegurando uma quota de mercado de 7,4% que é a segunda melhor na Europa, logo a trás da Alemanha (9.0) mas aqui é importante ter em conta o elevado número de vendas internas, seja à própria fábrica, à rede, ou aos funcionários. “Se tivermos isto em conta, acredito que a quota portuguesa ultrapassa a alemã” – refere Niels Kowollik, administrador Executivo para Portugal da área de Automóveis de Passageiros.
“Muito satisfeito com esta performance” e “muito otimista quanto ao futuro”, o número 1 da Mercedes em Portugal destaca ainda dois factos que muitas vezes não são levados em conta. Por um lado a elevada percentagem de vendas a clientes particulares (cerca de 35%), enquanto as empresas asseguram 50% do volume total, um valor que é inferior ao das restantes marcas premium e que atesta a confiança que a marca da estrela detém junto dos consumidores. Porém, mais do que a confiança a Mercedes é hoje número 1 em praticamente todos os estudos de notoriedade e é mesmo a marca mais desejada, conforme salientou Jorge Aguiar, responsável pelo Marketing da Mercedes.
É em grande parte por isso que, ao contrário daquilo que seria de esperar, as versões e modelos mais baratos detém um peso pouco significativo no mix de vendas. Por exemplo, as versões do Classe A com preço inferior (para frotas) a 25 mil euros não representaram mais do que 200 unidades, num total de mais de 5000 Classe A vendidos. Esta gama representou, aliás, 32% das vendas da marca, como Classe C a chamar a si uma “fatia” de 25%, sendo igualmente revelador o facto de em praticamente todos os casos se registar uma preferência pelas versões mais equipadas.”Há uma paixão em Portugal pela Mercedes que é o resultado da imagem da marca assente na confiança e no posicionamento premium” – destaca Niels Kowollik.
Quanto ao ano que agora se inicia, o otimismo manifestado pelos responsáveis da Mercedes resulta de dois fatores. Por um lado vai ser possível dispor de mais unidades dos modelos de maior sucesso (casos do SUV GLC Coupé e, principalmente da E Station) ao mesmo tempo que chegarão versões e novos modelos “que têm tudo para ser bem sucedidos”, como salientou Nuno Mendonça, responsável pelas Vendas. É o caso da Classe E All Terrain e do E Coupé, já em Março, bem como do novo GLA (com apresentação marcada para o Salão de Detroit já nos próximos dias) que será profundamente remodelado, adquirindo uma fisionomia mais SUV.






































