Mercedes-Benz vai lançar 18 novos veículos em 2026

A Mercedes-Benz Cars planeia o seu “maior lançamento na história” com a introdução de 18 modelos novos em 2026, com o objetivo de inverter a tendência de quebra das vendas. A oferta vai incluir propostas a gasolina, a gasolóeo e e elétricas. A linguagem de design será comum a todos os modelos.

A Mercedes-Benz Cars tem planos ambiciosos para 2026 e pretende lançar 18 modelos novos com o objetivo de contrariar a quebra das vendas em todo o mundo. Após um recuo nas entregas de 3% em 2024 e de uma nova diminuição de 6,2% no primeiro semestre de 2025, a marca alemã pretende recuperar terreno perdido com uma renovação agressiva da sua oferta.

Descrito internamente como o “maior programa de lançamento de produto na história da Mercedes-Benz”, a ofensiva inclui modelos a gasolina, a gasóleo e elétricos em todos os segmentos.

Dois dos novos modelos foram revelados - CLA Shooting Brake nas variantes de combustão e elétrica - enquanto os restantes estão na calha. Nos segmentos de entrada haverá um novo modelo a gasolina e dois sucessores elétricos do GLA e GLB. O Classe C e Classe E vai ficar sob a alçada da categoria chamada “Core”. Esses modelos irão ser atualizados e deverão contar contar com versões elétricas.

No topo da gama haverá mais movimentações, com quatro novas propostas a gasolina ou a gasóleo, estando previstos ainda mais cinco elétricos que incluem versões atualizadas do Classe S e do EQS.

Classe S mais revisto do que o habitual

O Classe S, que é ainda é considerado como o topo de gama da marca de Estugarda, vai receber aquilo que o CEO Ola Källenius chama uma mudança profunda. “Investimos muito mais na renovação do Classe S com o motor de combustão do que é habitual numa atualização”.

A Mercedes-Benz Cars também já está a olhar para além de 2026. Até 2027 pretende reforçar a oferta com oito veículos novos a combustão e seis elétricos. Entre eles estarão as versões elétricas do GLA e GLB, assim como como um novo todo-o-terreno compacto designado informalmente como “Pequeno G”, naquela que é a tentativa de alargar a gama G como modelos mais acessíveis.

Mercedes-AMG acaba com V8

A AMG, por sua vez, está a preparar uma super berlina elétrica já desvenda através do concept GT XX juntamente com um SUV de elevadas prestações, construído a partir da mesma arquitetura. Um novo motor de combustão de alta cilindrada também está em desenvolvimento, cuja vida útil se deverá estender para para além de 2030.

Mas nem tudo são boas notícias. O C63 não deverá voltar a ter motor de oito cilindros e isso já foi confirmado pela AMG. A continuidade do C43 está na dúvida, já que correm rumores que ambos poderão ser transformados no C53 de seis cilindros.

O design é outra área que está a ser repensada em Estugarda. A marca alemã poderá abandonar a estética ultra-aerodinâmica que definiu a gama EQ, naquele que é um reconhecimento de que um visual distinto não teve como reflexo a tração que deveria. Os modelos de combustão e elétricos deverão adotar uma linguagem de design mais convencional. Só resta saber se isso irá conduzir a mais vendas ou simplesmente a diminuir a confusão.