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Pesados são a excepção. Mercado automóvel volta a perder terreno em Julho

Texto: Redação
Data: 4 de Agosto, 2020

Cumprido mais um mês de 2020, mantém-se a tendência de queda, registada no mercado automóvel português, desde o início da pandemia de COVID-19. Embora e no caso específico do mês de julho, com uma descida reduzida para apenas 16,9 por cento, face ao mês homólogo de 2019.

De acordo com os dados mais recentes, divulgados pela ACAP – Associação Automóvel de Portugal, julho voltou a ser um mês de quedas, na matriculação de veículos novos, com o mercado a registar não mais que um total de 18.101 veículos novos. Ou seja, menos 16,9% que no mesmo mês do ano passado.

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Observando apenas o segmento dos automóveis ligeiros de passageiros, uma descida na venda de veículos novos de 17,9% face ao mesmo mês de 2019. Diminuição que, diga-se, tem sido o denominador comum ao longo dos primeiros seis meses do ano, os quais terminaram com apenas 80.057 unidades transaccionadas, menos 45,6% que no período homólogo de 2019.

Já no caso dos veículos ligeiros de mercadorias, a mesma tendência, com Julho a terminar com uma queda de 19,4% face ao mesmo mês de 2019, com apenas 2.529 unidades vendidas. Perdas que se fazem, igualmente, sentir, nos números relativos ao primeiro semestre de 2020, período durante o qual apenas foram matriculadas 14.151 viaturas novas, uma diminuição de 36,1% face aos mesmos números de 2019.

Única excepção à tendência de queda que se mantém no mercado automóvel em Portugal, são os veículos pesados, categoria da qual fazem parte, tanto as viaturas para transporte de passageiros, como as de mercadorias. A qual, em julho, registou mesmo uma subida no número de matrículas novas, face ao mesmo mês de 2019, na ordem dos 67,3%, sinónimo de um total de 363 veículos comercializados.

Infelizmente, já o mesmo não se pode dizer do primeiro semestre de 2020, período em que, a exemplo de outras categorias, a matriculação de veículos pesados caiu 42,5%, face ao período homólogo de 2019.