À semelhança da Mercedes, os portugueses parecem estar “loucos” coma smart que, em 2016, superou os anteriores recordes de vendas. Para este ano a prioridade são as versões elétricas.
































Na apresentação dos resultados anuais da Mercedes-Benz Portugal, Niels Kowollik, responsável máximo pela empresa, destaco a excelente performance das marcas, em Portugal, com a Mercedes a alcançar um novo recorde de vendas (15308 unidades) no que foi “imitada” pela smart, com 3034 unidades entregues. Mas a “imitação” vai mais longe; é que se a marca a estrela consegue em Portugal a segunda melhor quota de penetração (7,8% do mercado, liderando, claramente, entre os premium), também a irreverente smart consegue feito idêntico ao conseguir uma penetração no mercado de 1,5%, sendo apenas batida pela Itália (1,55%).
Em termos de distribuição das vendas o ForTwo representa 47%, enquanto o ForFour está a ultrapassar as expetativas, conseguindo 44%. Mais surpreendente, ainda, é a preferência pelas motorizações de 90 CV, enquanto a caixa de velocidades automática (a única neste segmento com dupla embraiagem) chega a representar 85% das vendas. Não admira, afinal, tendo em conta a qualidade que traz para a condução mas, principalmente, se tivermos em conta que 78% das vendas são realizadas nas duas principais cidades (Lisboa e Porto), sendo aqui que as vantagens em termos de conforto mais sobressaem.
Depois de “nos últimos dois anos a smart ter conseguido mais do que duplicar as vendas em Portugal”, como salientou Bernardo Villa, os desafios não cessam. Para este ano o principal é o lançamento das versões elétricas nas duas carroçarias, com a autonomia anunciada a situar-se nos 160 Km.