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Lamborghini fiel aos atmosféricos

Texto: Miguel Policarpo
Data: 25 de Maio, 2017

A Lamborghini mantém-se fiel aos motores de aspiração natural, numa altura em que a regulação de emissões e a economia de combustível empurram a indústria automóvel para motores turbo. Stefano Domenicali, Diretor Executivo da Lamborghini, revela a intenção da marca em manter-se fiel aos seus princípios – os motores atmosféricos como o “coração” da Lamborghini.

Os motores atmosféricos, cada vez mais raros por imposições a nível de emissões e de economia de combustível na indústria automóvel, continuam a ser o foco da Lamborghini. Stefano Domenicali considera que “quanto maior é a pressão no sentido dos veículos elétricos, mais força sentimos para nos mantermos fieis aos nossos princípios (motores de aspiração natural), para sermos diferentes dos outros”.

O responsável máximo acredita que a Lamborghini vai manter o sucesso e que “os outros que pensam que quem continuar com motores aspiração natural em vez dos motores turbo vão ter um problema grave”, na verdade, estão errados: “Acredito que seja o contrário. A questão é saber como preparar os clientes”, diz Domenicali.

Há soluções tecnológicas que a marca “terá de preparar”, mas, por outro lado, segundo Stefano Domenicali, existe a questão de planear “o que será a Lamborghini no futuro próximo”. E o futuro próximo, ao que parece, continua a passar por motores atmosféricos.

Recorde-se de que, embora a Lamborghini garanta que o foco são os motores atmosféricos, o Urus será uma exceção, uma vez que recorrerá a um motor bi-turbo V8 de 4.0 l e receberá uma versão híbrida mais tarde.