A Hyundai apresentou o IONIQ Three, um protótipo que antecipa um futuro veículo elétrico do segmento B e a nova linguagem de design da marca.
A Hyundai está determinada a reforçar a sua posição no competitivo mercado europeu, e aproveitou o palco do Salão Automóvel de Munique para revelar o IONIQ Three, o mais recente passo para cumprir esse objetivo.
Trata-se de um protótipo que marca o início de uma nova era para a marca sul-coreana e que dará origem ao futuro Ioniq 3, um crossover elétrico do segmento B.
Apresentado como um manifesto da estratégia da Hyundai, o IONIQ Three estreia a nova linguagem de design “Art of Steel”, que retira inspiração do aço, aquele que é um dos elementos-chave da marca.
Entre os destaques estão o perfil “Aero Hatch”, que a marca diz combinar aerodinâmica com versatilidade urbana, e a iluminação “Parametric Pixel” na dianteira e traseira, com um efeito gradiente que acrescenta profundidade visual.
A carroçaria apresenta um acabamento de efeito baço, complementado por vidros e jantes em tons amarelos. No interior, o ambiente é acolhedor e funcional, com as soluções modulares Bring Your Own Lifestyle (BYOL) e a personagem Mr. Pix, criada para promover interação e ligação emocional.
Também como pilar central do habitáculo está a sustentabilidade, presente na utilização de materiais têxteis provenientes de resíduos oceânicos, alumínio leve e plásticos reciclados.
Do ponto de vista técnico, o futuro Ioniq 3 deverá utilizar a plataforma E-GMP de 400 V, motores de 150 kW (204cv) e baterias de 58,3 kWh e 81,4 kWh do Kia EV3.
Estas prestações colocarão o futuro modelo da marca sul-coreana a competir diretamente com referências do segmento B, tais como o Volkswagen ID.3, o Cupra Born, o BYD Dolpin, entre outros.
O protótipo IONIQ Three é o primeiro passo da nova estratégia da Hyundai, que vê a Europa como um polo central da mobilidade elétrica.
Em linha com a sua nova estratégia, a marca sul-coreana planeia vender versões eletrificadas de todos os modelos até 2027, lançar 21 modelos a nível global até 2030 e garantir que 80% dos veículos vendidos no “velho continente” sejam produzidos localmente, apoiando a transição para energias renováveis e a integração de materiais reciclados.
