A utilização do grafeno na produção automóvel é uma nova aplicação para este material, após ele ter surgido também em smartphones, revestimentos e até artigos desportivos A Ford anunciou o recurso a um novo material, mais leve, com maior isolamento e melhor condutividade do calor sob o capot dos seus automóveis. Trata-se da aplicação do grafeno na produção automóvel, em que uma pequena quantidade deste material em locais estratégicos garante uma redução do ruído passado para o interior das viaturas, melhorando o conforto acústico nas viagens. A utilização do grafeno deve começar no final do ano, primeiro em peças para o Mustang e a pick-up F-150, devendo depois a aplicação ser alargada a outros automóveis. 
Apresentado como um nanomaterial bidimensional, que é dos que tem maior condutividade e alcança uma resistência 200 vezes superior à do aço, é ainda referido pela Ford que se trata de uma matéria-prima bastante fina e flexível. Tudo isto são razões para a aplicação do grafeno na produção automóvel, que a Ford conseguiu almejar através de um acordo com as empresas Eagle Industries e XG Sciences. O grafeno não é um material barato, e por isso a marca americana teve de escolher criteriosamente onde seria utilizado. E, inicialmente, os estudos a este compósito centraram-se no revestimento do motor, bombas e condutas de combustível. As vantagens da aplicação do grafeno na produção automóvel foram explicadas por Debbie Mielewsky, chefe técnica da divisão de sustentabilidade e materiais emergentes da Ford. Ela destacou como, mesmo utilizando uma quantidade muito pequena, as vantagens são notórias. "[Com] menos de 0,5% conseguimos obter melhoras significativas na durabilidade, resistência ao som e redução do peso", conclui esta especialista. E, por isso, a Ford destaca como habitualmente reduzir o ruído do habitáculo significa adicionar mais peso, mas que no caso do grafeno acontece o oposto. O fabricante que está a recuperar Detroit pretende utilizar o grafeno misturado com espumas, que conseguem desta forma ter mais 17% de eficácia na redução do ruído, 20% de melhoria nas propriedades mecânicas e um upgrade de 30% na resistência ao calor.
Apresentado como um nanomaterial bidimensional, que é dos que tem maior condutividade e alcança uma resistência 200 vezes superior à do aço, é ainda referido pela Ford que se trata de uma matéria-prima bastante fina e flexível. Tudo isto são razões para a aplicação do grafeno na produção automóvel, que a Ford conseguiu almejar através de um acordo com as empresas Eagle Industries e XG Sciences. O grafeno não é um material barato, e por isso a marca americana teve de escolher criteriosamente onde seria utilizado. E, inicialmente, os estudos a este compósito centraram-se no revestimento do motor, bombas e condutas de combustível. As vantagens da aplicação do grafeno na produção automóvel foram explicadas por Debbie Mielewsky, chefe técnica da divisão de sustentabilidade e materiais emergentes da Ford. Ela destacou como, mesmo utilizando uma quantidade muito pequena, as vantagens são notórias. "[Com] menos de 0,5% conseguimos obter melhoras significativas na durabilidade, resistência ao som e redução do peso", conclui esta especialista. E, por isso, a Ford destaca como habitualmente reduzir o ruído do habitáculo significa adicionar mais peso, mas que no caso do grafeno acontece o oposto. O fabricante que está a recuperar Detroit pretende utilizar o grafeno misturado com espumas, que conseguem desta forma ter mais 17% de eficácia na redução do ruído, 20% de melhoria nas propriedades mecânicas e um upgrade de 30% na resistência ao calor.