Com a Ford a anunciar que vai trazer um novo SUV para o mercado europeu no segundo trimestre, muitos apontam já esta nova geração do Ford Explorer como a maior candidata a fazer a travessia do Atlântico
O SUV mais vendido de sempre no mercado americano, o Ford Explorer acaba de entrar na sexta geração. Trata-se de um modelo que, segundo está a circular online, deve ser o novo SUV escolhido pela oval azul para o mercado europeu, como parte da reestruturação que está a ser implementada. Falando sobre os dados para os Estados Unidos, os únicos conhecidos até à data, destaca-se a introdução do motor mais potente de sempre para o Ford Explorer e também de um conjunto de atributos tecnologicos, tanto na área da conetividade e infoentretenimento como nos apoios para o condutor.























Em termos estéticos, o novo Ford Explorer mantém uma postura bem marcante. Ele combina traços já conhecidos dos antecessores, como os pilares das extremidades (A e D) pintados a negro, mas passa a contar agora com uma dianteira mais curta. Isso deriva da passagem, mesmo nos níveis mais baixos da oferta, para a tração à retaguarda, com a marca a afirmar que isso permitiu implementar um visual mais desportivo no exterior e maior versatilidade e espaço no habitáculo. E, além disso, melhorar o comportamento dentro e fora do asfalto e aumentar a capacidade de reboque.
Na gama de motores ficaram já confirmados dois blocos. Um deles é o Ecoboost 2.3, que conhecemos com 314cv no Mustang, embora ele tenha sido revisto e surja no Ford Explorer em combinação com uma caixa automática de dez velocidades. Também foi anunciado o motor mais potente de sempre para o SUV, um bloco Ecoboost biturbo com três litros que alcança os 365cv. Além disso, embora não esteja explicitamente referido, deve estar disponível uma versão híbrida. Esta é uma conclusão que se pode tirar dos vários níveis da oferta do Ford Explorer, que contempla o XLT, Limited, Limited Hybrid, ST (mais desportivo) e Platinum. Destaque ainda para o Terrain Management System, que permite adaptar o comportamento aos vários tipos de piso, com sete modos de condução à escolha.
Destaque ainda para a componente tecnológica, desde logo pela presença do infotainment SYNC 3.0, que pode recorrer a um touchscreen com 10.1” e permite visualizar as informações da navegação inteligente. Mas o destaque vai para o alargado leque de assistências englobado no Co-Pilot 360, que até oferece capacidades autónomas ao Ford Explorer. Como acontece com as manobras evasivas, que até podem ser executadas sem intervenção depois do SUV reconhecer obstáculos existentes no ângulo morto.
A apresentação da sexta geração do Ford Explorer está marcada para o Salão de Detroit, que abre portas na próxima semana. Nessa altura talvez surjam mais informações relativas à possibilidade do SUV mais vendido de sempre nos Estados Unidos vir também espalhar charme para as estradas europeias.