A Ferrari registou uma patente que sugere o regresso de modelos com tejadilho targa, um sistema de teto parcialmente removível. O último automóvel da marca italiana a dispor desta estrutura foi o Ferrari 355 GTS, há cerca de duas décadas. Desde o Ferrari 355 GTS, produzido entre 1995 e 1999, que a marca de Maranello não aposta em modelos com tejadilho targa, à excepção de exemplares de produção limitada como o 575 Superamerica e o LaFerrari Aperta. Este sistema, muito popular em automóveis da rival Porsche e que contempla um teto parcialmente removível, voltará a ser utilizado pela Ferrari, uma vez que o fabricante registou uma patente que prevê "um carro com uma capota targa".
O automóvel projetado na patente retrata um coupé "com um teto rígido que é removível e suportado na frente pelos pilares verticais do pára-brisas e na traseira por uma barra robusta e de largura total". Para atenuar a turbulência aerodinâmica associada ao tejadilho targa, o sistema registado pela Ferrari compreende uma maior altura dos referidos pilares. Desta forma, livre desse problema, segundo a marca, o design do sistema oferece ainda vantagens como a "produção fácil e barata". Resta esperar por mais informações do regresso de modelos com tejadilho targa por parte da Ferrari.
