500 km em 15 min. Fabricante chinês promete revolução nos carregamentos

O novo fabricante chinês de baterias Greater Bay Technology promete carregamentos ultrarrápidos e em qualquer temperatura

O novo fabricante chinês de baterias Greater Bay Technology promete carregamentos ultrarrápidos e em qualquer temperatura, graças a uma tecnologia de células que utiliza materiais supercondutores. 

A start-up chinesa Greater Bay Technology reivindica que a sua nova célula Phoenix pode aquecer uma bateria em cinco minutos, permitindo funcionar normalmente e carregar no espaço de seis minutos em todas as condições meteorológicas. A empresa sublinha que a sua nova célula é feita com materiais supercondutores e contém tecnologia de gestão térmica.

"Sabemos que a autonomia de um veículo elétrico é fortemente influenciada nas regiões frias, constituindo uma experiência terrível para o utilizador", afirma Huang Xiangdong, co-fundador da Greater Bay Technology. "A bateria Phoenix não só responde ao longo tempo de carregamento dos veículos elétricos, mas também outros aspetos. Não interessa se o dia está quente ou frio porque a autonomia da bateria Phoenix não será afetada".

A Greater Bay Technology resultou de um spin-off do Guangzhou Automobile Group e é um novo operador na indústria produtora de baterias da China, onde já estão presentes empresas como a CATL, BYD e Gotion High-Tech.

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A Greater Bay já se tornou num unicórnio, estando avaliada em mais de mil milhões de dólares, dois anos após a sua fundação, A primeira geração da sua bateria possui uma célula que carrega muito rapidamente, permitindo carregar um veículo elétrico num tempo idêntico ao abastecimento de um depósito de combustível.

A empresa reivindica que pode carregar totalmente uma bateria em 15 minutos para uma autonomia média de 500 quilómetros num carregador com potência suficiente. Esta bateria está presente no SUV elétrico V Plus da marca Aion, detida pelo Guangzhou Automobile Group.

Aquela insígnia é a terceira mais popular na China entre os veículos elétricos, atrás da BYD e da Tesla.