O Ministério Público de Braunschweig, na Alemanha, apresentou esta terça-feira, 24 de setembro, uma acusação formal contra o presidente do grupo Volkswagen, Herbert Diess, o seu antecessor, Martin Winterkorn, e o presidente do Conselho de Supervisão, Hans Dieter Pötsch, por informarem “demasiado tarde” sobre o escândalo diesel, conhecido mundialmente como ‘DieselGate’.
De acordo com a Automotive News Europe, a acusação centra-se em saber se houve ou não intenção de ocultar a real dimensão do caso da manipulação de emissões dos motores a diesel aos investidores para evitar ou minimizar as consequências financeiras e económicas.
Recorda-se que a VW informou, pela primeira vez, sobre o assunto no dia 22 de setembro de 2015, dias após as autoridades dos Estados Unidos da América (EUA) terem desvendado a polémica.
À época, a Volkswagen admitiu que milhares de veículos das marcas do grupo com motores diesel de dois litros estavam equipados com um dispositivo para manipular os testes de emissões.
Agora, depois da acusação apresentada pelo Ministéro Público de Braunschweig, segue-se a que foi formulada em abril passado por manipulação de emissões contra Winterkorn, que deixou o cargo em 2015.