A situação foi já admitida, em declarações ao site Automotive News Europe, pelo “consultor especial” da BYD para Europa, Alfredo Altavilla, que confirmou a existência de “negociações”, sem especificar nomes de construtores interessados, embora garantindo que “estamos bem encaminhados”.
Recorde-se que, no início deste ano, vários fabricantes automóveis anunciaram a constituição de grupos de partilha emissões e créditos de carbono. Um dos dois grupos formados é constituído pela Stellantis, Toyota, Ford, Mazda, Subaru e Tesla, enquanto o segundo conta com a participação da Mercedes-Benz, Polestar, Volvo e smart.
Ao integrarem, perante a Comissão Europeia, estes grupos, os fabricantes com menos veículos elétricos na sua gama e com uma média de emissões mais altas, podem aproveitar a ausência de emissões dos parceiros elétricos, comprando-lhes os seus créditos de carbono. Estratégia que, por sua vez, conduz a uma descida da média e deixa o construtor a salvo do pagamento de multas.