A renascida De Tomaso acaba de desvendar o primeiro supercarro P72 de produção, que terá uma produção limitada a 72 unidades e preço a condizer.
Foi há cinco anos que a De Tomaso renasceu e revelou o primeiro protótipo do P72, um supercarro com formas inspiradas no P70 lançado em 1965.
Em processo de desenvolvimento desde então, a marca de Modena, Itália, acaba de revelar o primeiro exemplar de produção, com uma carroçaria em fibra de carbono exposta.
Este primeiro exemplar do P72 não tem, no entanto, como destino um cliente. Depois de receber uma pintura, vai ser utilizado nos últimos testes.
O P72 está a ser desenvolvido pela mesma equipa que criou o Apollo Intensa Emozione, modelo com o qual partilha o chassi em fibra de carbono. No entanto, a partilha de componentes fica por aí.
No interior, a renascida De Tomaso equipou o seu superdesportivo com bancos desportivos em pele, complementando o habitáculo com acabamentos de cor cobre.
Os detalhes da mesma cor estão presentes na alavanca de velocidades, com o mecanismo de mudanças exposto, e até nos seis manómetros, feitos à medida, do painel de instrumentos.
A dar vida ao P72 está um V8 de 5,0 litros sobrealimentado que debita 750 cv e 900 Nm de binário para as rodas traseiras e que surge associado a uma caixa de velocidades manual.
Além do desenvolvimento deste superdesportivo estar prestes a terminar, a De Tomaso continua a progredir nos testes daquela que é a variante apenas para pista, com o nome de P900.
Este modelo “Track Ready” é baseado no P72, mas dispõe de componentes aerodinâmicos mais agressivos e será oferecido com dois motores distintos: um V12 atmosférico de alta rotação e um V10 derivado de um monolugar Benetton B197 da Fórmula 1, de 1997.
Com o desenvolvimento do P72 prestes a terminar, a De Tomaso mantém a produção do superdesportivo limitada a 72 unidades, cada uma com o preço unitário de 1,6 milhões de euros, avança o Carscoops.
