O Grupo José de Mello e a Arcus puseram à venda, cada um, 40% dos direitos de voto na Brisa, avança o Jornal de Negócios esta sexta-feira, 25 de outubro.
De acordo com a publicação da Cofina que ouviu fonte oficial da "holding", o fundo de infraestruturas sairá do capital, enquanto que o Grupo José de Mello abdica do controlo total da concessionária, mas permanece como acionista de referência com cerca de 20% dos direitos de voto.
Mesmo sem reação oficial por parte da Brisa, sabe-se que os bancos já iniciaram contactos com possíveis investidores e a operação deverá estar concluída até ao final do primeiro semestre de 2020.
O Negócios afirma que o Grupo José de Mello está já a trabalhar com o Rothschild e com o Caixa BI, enquanto a Arcus é assessorada pelo Morgan Stanley e o Millennium BCP Investment Banking.
Esta notícia não é uma novidade no meio económico.
A Bloomberg já tinha dado como certo este negócio no início de junho deste ano com a intenção da Arcus de alienar parte da sua participação.
Na altura, a agência de notícias de economia e finanças escrevia que um hipotético negócio poderia avaliar a empresa em pelo menos 2.000 milhões de euros.