Quando o nível de carga de uma bateria de um veículo elétrico desce para abaixo dos 80%, isso significa que passou a ter uma capacidade limitada em termos de autonomia. Contudo, a sua vida útil está longe do fim porque, no âmbito da economia circular, ainda pode ser utilizada noutras aplicações antes de ser enviada para reciclagem.
Um exemplo recente dessa abordagem vem do aeroporto de Roma Fiumicino ao implementar o Sistema de Armazenamento de Energia em Bateria, baseado em 84 baterias de veículos Nissan Leaf que foram recondicionadas para terem uma segunda vida.
Denominada “Pioneer”, a iniciativa do aeroporto de Roma Fiumicino foi cofinanciada por fundos comunitários para a inovação e insere-se na sua estratégia de alcançar emissões nulas até 2030. Por outro lado demonstra o potencial da tecnologia de veículos elétricos em “fim de vida” para fornecer energia “verde” e flexível para além da sua utilização em viaturas.
O Sistema de Armazenamento de Energia em Bateria tem uma capacidade de 10 MWh de eletricidade. A Nissan entregou as baterias de segunda vida, totalizando 2,1 MWh de armazenamento de energia - ao integrador de sistemas Loccioni, que está encarregue por harmonizá-las no Sistema de Armazenamento de Energia da Enel.