A origem da Audi remonta ao século passado, pelas mãos de August Horch. A marca alemã não nasceu como hoje a conhecemos, resultando de fusões entre diversas marcas, durante o percurso profissional do seu pioneiro. É essa a razão do símbolo (os quatro anéis)
Desde logo um pormenor curioso emerge sobre o próprio fundador da (hoje) Audi – ao sair da companhia a que deu o seu nome, August Horch & Cie. Motorwagenwerk AG, por divergências com chefe do Departamento de Finanças da marca – August Horch envolveu-se numa batalha legal com os seus antigos parceiros devido ao nome que utilizou para fundar a sua nova empresa, em 1909. Nem mais nem menos do que, mais uma vez, o seu próprio nome – August Horch Automobilwerke GmBH. A partir daí escreveram-se mais de 100 anos de um brilhantismo notável na história do automóvel.
Compilámos alguns dos factos interessantes sobre a Audi que conduziram a marca ao sucesso:
7. “Audi” significa “ouvir” em latim
Divergências com o chefe do Departamento de Finanças da August Horch & Cie, ditaram o afastamento de August Horch da companhia, fundando, depois, a August Horch Automobilwerke GmbH. Seguiu-se uma disputa pela utilização do próprio nome que resultou na imposição a August Horch de alterar o nome da sua nova companhia por infringir os direitos da marca anterior.
Horch encontrou a solução ao traduzir o seu apelido para o latim. Em alemão, “horch” significa “ouvir”, o que em latim se traduz como “audi”.
6. Símbolo: a fusão de quatro marcas
Em 1932 a Audi e a Horch & Cie reconciliaram-se. A esta união juntaram-se a Dampf-Kraft-Wagen (DKW) e a Wanderer. Daqui nasceu a Auto Union, na cidade de Chemnitz, Alemanha. Os quatro anéis são o tributo a cada marca que esteve na origem da Audi e este símbolo mantém-se até aos dias de hoje. Nos tempos áureos da Auto Union, a marca dominava a fórmula 1, a par da Mercedes com os famosos”Silver Arrows”.
5. Uma flecha que chegava aos 431 km/h
Reza a lenda de que o modelo Type C da Auto Union atingiu os 431 km/h numa competição na autobahn entre Frankfurt e Darmstadt. Quem ultrapassou a barreira dos 430 km/h de velocidade foi o piloto Bernd Rosemeyer ao volante do Type C que a Auto Union desenvolveu em parceria com Ferdinand Porsche, com um motor V16 que debitava 560 cv.
4. Crash tests há mais de 75 anos
Hoje em dia os crash tests são uma prática corrente na indústria automóvel, contribuindo bastante para a segurança rodoviária. Esta metodologia é utilizada pela Audi há mais de 75 anos para avaliar a segurança dos seus automóveis. Os primeiros passos na realização de testes da Audi contam com engenheiros da DKW a empurrarem um F7 por uma colina contra a parede.
3. Sistema quattro, pioneiro da tração integral
O World Rally Championship (WRC) ainda não tinha regras bem definidas em relação ao sistema 4x4 quando a Audi lançou o sistema Quattro. Entre 1981 e 1986, a Audi inscreveu no seu palmarés um conjunto de vitórias nos ralis, realçando-se a vitória dos WRC em 1983 e 1984, pelos pilotos Hannu Mikkola e Stig Blomqvist, respetivamente, e também na Subida de Pikes Peak, sendo a fabricante campeã desta prova 6 vezes consecutivas, entre 1982 e 1987.
2. Diesel e Híbridos da Audi à conquista das 24 Horas de Le Mans
Entre 2000 e 2005, o Audi R8 LMP venceu por quatro vezes a prova 2Le Mans, falhando a conquista apenas em 2003, para o Bentley Speed 8.
Apesar do sucesso, a Audi mudou o foco para outras tecnologias e combustíveis, apresentando, em 2006, o Audi R10 Tdi. Este motor diesel estreou-se com uma vitória deu sequência aos bons resultados da Audi na prova, sendo substituído pelo irmão R15 Tdi.
Como a ambição do fabricante alemão não tem limites, em 2012 lançou o R18 e-tron Quattro, um automóvel híbrido que, tal como o R10 na sua estreia, venceu e convenceu.
Ao todo são 13 as vitórias da Audi nas 24 Horas de Le Mans, estando apenas atrás da Porsche.
1. Da autobahn, dos ralis, e das pistas à… lua
Como referido no facto anterior, a ambição da Audi parece mesmo não ter limites… e nem mesmo o céu é limite. De todo.
A Audi está a planear a “Mission to the Moon”, nada mais nada menos do que um veículo ‘rover’ com o sistema Quattro que vai explorar a lua e inventariar o local em que o Apollo 17 irá aterrar, em 2018.
(Vídeo alusivo à “Mission to the Moon”)
Na vanguarda da técnica. Sempre.