A Nissan apresentou o Z Heritage Edition 2026, um pacote estético que presta homenagem ao icónico 300ZX, mas que surge pintado numa cor mais associada ao GT-R.
A Nissan revelou o Z Heritage Edition 2026, uma edição especial que procura ligar o atual desportivo da marca ao lendário 300ZX da quarta geração, também conhecido como Z32.
Segundo a marca, trata-se de um “Z32 trazido para o século XXI”, com apontamentos especiais como a inscrição “Twin Turbo” nas laterais e no spoiler. Este último, em fibra de carbono. Contudo, apesar das referências históricas, o que mais surpreende é a cor da carroçaria.
Em vez de ter sido escolhido um tom da palete de cores das gerações anteriores do Z, a Nissan optou pelo Midnight Purple, uma cor mais associada com o Skyline GT-R e GT-R.
Curiosamente, verdade seja dita, houve uma produção limitada de 216 unidades do Z32 na cor “Deep Purple Metallic”, um tom muito semelhante que surgiu antes do Midnight Purple.
A ligação ao GT-R é reforçada com as jantes douradas, iguais às do Z normal, mas com uma pintura exclusiva.
Já o interior mantém-se praticamente inalterado. O Heritage Edition inclui apenas proteções inferiores da porta e tapetes específicos desta edição especial, sem quaisquer novos detalhes que reforcem a ligação ao exterior.
Baseado na versão Performance (a versão intermédia, entre a Sport e a Nismo), o Heritage Edition beneficia de um sistema de travagem melhorado, melhores pneus e um diferencial autoblocante.
Debaixo do capô, mantém o motor V6 biturbo de 3,0 litros de capacidade com 400 cv e tração traseira. Contudo, à semelhança das restantes versões, agora também está disponível com caixa manual, oferecendo uma experiência de condução mais pura em comparação com os rivais.
Quanto a preços, o Nissan Z Heritage Edition 2026 está disponível a partir do equivalente a 52 580 euros, cerca de 2.700 euros acima da versão Performance, vendida a partir de 49.880 euros. Já a versão de entrada da gama Z começa no equivalente a 40.680 euros.
Infelizmente, o modelo não é vendido oficialmente na Europa. A única forma de o adquirir no Velho Continente será através de importação paralela, que implica custos adicionais e as eventuais adaptações para cumprir as normas europeias.
